A Associação Mineira dos Municípios (AMM) protocolou um pedido no STF nesta segunda-feira (3), solicitando 180 dias a mais para que os prefeitos eleitos em janeiro possam analisar a proposta de reparação da tragédia de Mariana.
O acordo prevê o pagamento de R$ 132 bilhões pelas empresas responsáveis pela barragem, sendo R$ 100 bilhões para o poder público e R$ 32 bilhões para indenizações e ações reparatórias.
O total de R$ 13,3 bilhões será destinado diretamente aos municípios, mesmo para aqueles que não aderirem ao acordo. Além disso, o governo estadual e federal investirão em ações na região, como R$ 23,65 bilhões em projetos estaduais e R$ 8,1 bilhões em ações ambientais.
A tragédia de 2015, causada pelo rompimento da barragem do Fundão, resultou na morte de 19 pessoas e afetou mais de 40 municípios, além de devastar o meio ambiente e prejudicar a economia local.