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Foto: Fernando Vivas/GOVBA

Metade das mulheres que se tornaram mães na Bahia teve seus filhos por cesárea

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Maio é referência para o Dia das Mães, comemorado no segundo domingo do mês. Além da importância social, as mães e mulheres em idade fértil (entre 10 e 49 anos) representam uma parcela significativa da população e um importante grupo nas políticas de saúde do Estado brasileiro. Para compreender melhor este grupo social, a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) apresenta à sociedade um breve panorama de indicadores que descrevem o perfil das mulheres que se tornaram mães em 2024 no estado.

Na Bahia, para o ano de 2023, as mulheres em idade fértil somavam 4,6 milhões de pessoas e representavam, aproximadamente, em torno de 1/3 da população total. Considerando apenas a população do sexo feminino, aquelas que tinham entre 10 e 49 anos respondiam por 59,5%. Neste grupo social, 160,9 mil tornaram-se mães na Bahia em 2024 — isso não significa que essa foi a primeira maternidade da mulher, mas que naquele ano houve o nascimento de, ao menos, um filho vivo. Mais da metade dessas mulheres tiveram parto cesáreo, ou seja, 52,6% delas. Entre os filhos nascidos vivos, a maioria era do sexo masculino, o que equivalia uma razão dos sexos de 104,5. Isso significa dizer que de cada 100 meninas nascidas vivas na Bahia em 2024, nasceram 104 meninos.

O perfil das mães indica que a grande maioria era jovem, entre 20 e 29 anos (48,9%). Já aquelas que tinham entre 30 e 39 anos, representavam 34,0%. Uma parte das mulheres que se tornaram mães no ano passado ainda estava na fase da adolescência, entre 10 e 19 anos: 12,8%. Isso indica que, 18,5 a cada 1.000 adolescentes tornaram-se mães em 2024. Apenas para o grupo menor de 14 anos, foram 1,0 mil adolescentes mães nesse mesmo ano.

O período de gestação impõe riscos tanto para a mulher quanto para o filho que está sendo gerado. Esse período compreende desde a gestação, o parto e puerpério. Em 2024, a Bahia registrou 97 óbitos maternos. A grande maioria desses óbitos ocorreu no período do puerpério (60%). E em torno de 1/3 desses óbitos ocorreu entre a gravidez, o parto ou no aborto. Por fim, entre as principais causas dos óbitos maternos estão: Outras doenças da gestante (doenças que não estão diretamente ligadas à gravidez, mas podem se complicar na gestação) (25,8% do total de óbitos); Hemorragia pós-parto (9,3%); Eclampsia (8,2%); e Hipertensão gestacional (7,2%).

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