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Após disputa judicial, ABI retoma posse do Museu Casa de Ruy Barbosa

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O Museu Casa de Ruy Barbosa foi devolvido à Associação Bahiana de Imprensa (ABI), pouco mais de sete meses após a entidade ingressar com uma ação contra a holding de educação Yduqs, responsável pela antiga Faculdade Ruy Barbosa – atual Centro Universitário UniRuy. A reintegração de posse atende a uma liminar proferida pela Justiça baiana no dia 13 de janeiro.

Na manhã desta sexta-feira (4), membros da diretoria da associação compareceram ao imóvel histórico onde nasceu o jurista baiano, para o ato de reintegração.

O Museu, pertencente à ABI, foi cedido para a Faculdade Ruy Barbosa através de convênio firmado 1998, para a realização de atividades acadêmicas e culturais. Em maio de 2019, contudo, a instituição recebeu uma notificação extrajudicial comunicando o desinteresse pela Casa de Ruy Barbosa e pela continuidade do convênio. Em seguida, a ABI foi surpreendida pela aquisição do grupo estadunidense Adtalem Global Education – conhecido anteriormente como DeVry – pelo Yduqs. Ao longo de 2021, a ABI tentou diálogo com grupo responsável pela instituição de ensino, para recuperar o museu, mas sem sucesso.

O imóvel estampa na estrutura marcas de abandono e descaso ao longo dos anos – intensificado após o furto ocorrido em setembro de 2018. O prédio está sujo, com infestação de pragas que deterioram o acervo bibliográfico e mobiliário. Até as paredes uma vez brancas, agora estão em um amarelo descascado.

“O cenário é grave, mas só uma perícia poderá dimensionar os danos efetivos”, pondera o jornalista Ernesto Marques, presidente da ABI. Depois de mais de um ano sem entrar no imóvel, ele lamentou a situação encontrada esta manhã. Marques e o vice-presidente da ABI, Luís Guilherme Pontes Tavares, foram recebidos por três representantes do Grupo Yduqs. Foi feita uma visita às instalações do Museu e depois a ABI recebeu a chave do imóvel.

Segundo a ABI, os móveis da residência de verão de Ruy Barbosa ainda estão em poder do UniRuy, armazenados no galpão de uma transportadora. Livros, documentos, objetos pessoais e obras de arte compõem a parte do acervo transferido para a sede da associação e, ainda conforme a ABI, vão demandar muito tempo e recursos para o trabalho de higienização e restauro.

Na segunda-feira (7), haverá um novo contato, a fim de estabelecer prazos para a realocação do acervo.

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