Ao falar sobre o efeito Lula no resultado das eleições na Bahia e a união do grupo da base do PT e dos feitos das gestões petistas nos quase últimos 16 anos, o senador Jaques Wagner fez um contraponto com a ausência de trabalhos de ACM Neto para o estado.
“O problema dele é o seguinte: ele não tem candidato e também não tem patrimônio na Bahia para apresentar. Pode ter em Salvador, mas na Bahia qual o patrimônio? É só botar a bola para rodar que a gente vai comparar os 16 anos deles antes de a gente chegar”, disse o pré-candidato ao governo da Bahia durante reunião do Diretório Estadual do PT neste sábado, 16, na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba).
Em entrevista à imprensa, Wagner também voltou a falar sobre o compromisso do PT em rejuvenescer a política, justificando que o fato de um candidato ser jovem nem sempre significa que ele tenha um pensamento moderno.
“O presidente do PT Bahia, por exemplo, tem menos de 40 anos. Paulo Freire, quando vivo com a idade que tinha, era muito mais moderno que uma porção de gente reacionária e jovem em qualquer lugar. Eu posso ser mais velho, mas quero saber quem é que modernizou a Bahia e quem representa o passado. Eu acho que ele representa muito mais um passado. Então, não é uma disputa de idades, é uma disputa de ideias”.