Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, digo ao povo que: O PAI CHEGOU. E ele fica. Vocalista do Parangolé desde 2014, Tony Salles descarta a possibilidade de deixar a banda pelos próximos anos, boato que a cada seis meses costuma surgir em alguma rede social.
“Eu sou muito focado no que estou fazendo. Agora mesmo, eu estou retomando os shows, estou muito focado nisso, nos ensaios. Como a gente deu essa pausa, agora é o momento de ligar todas as turbinas e voltar com força total. Imagina, sair agora, sair daqui a um ano, não existe isso. A gente pode lá na frente pensar em algo? Pode, mas nada por agora, não. Espero viver mais alguns anos com o Parango”, contou Tony ao Bahia Notícias.
Entre as novidades para os “mais alguns anos com o Parango” está a produção de um novo DVD do grupo, que promete reunir hits e participações especiais. O último projeto audiovisual da banda foi o responsável por lançar o hit ‘Abaixa Que É Tiro‘ e ‘Open Bar‘.
“Temos alguns projetos para o final do ano de feat e de DVD. Não posso falar ainda porque a gente está finalizando isso. Mas temos uma parceria para ser lançada com Os Barões da Pisadinha agora em novembro”.
Em um bate-papo com o site, o pagodeiro, que retorna aos palcos em Salvador após quase dois anos de pausa devido à pandemia da Covid-19, falou um pouco sobre a sua dedicação total ao grupo, que hoje ele afirma carregar a sua identidade. Segundo o cantor, foram anos até ele entender a dimensão da banda e finalmente conseguir soltar o Parango.
“Eu passei por dois anos no início da banda tentando entender o que era o Parangolé e o que eu poderia fazer, e respeitando toda história da banda. Depois disso, em 2015 eu comecei a imprimir minha identidade na banda. Eu participo de tudo mesmo, figurino, coreografia, as reuniões na empresa. Hoje eu vivo isso tudo. É a minha cara o Parangolé”.
A identidade a qual o artista se refere carrega muito da combinação perfeita (desta vez não foi só de “Amor e Ousadia”, título de sua nova música de trabalho) de saber o que o povo quer ouvir e o que vai agregar à banda.
O cantor, que nos últimos anos levou o empoderamento feminino para as canções do Parangolé, e lançou grandes hits como ‘Respeita Ela’, ‘Ela Não Quer Guerra com Ninguém’, ‘Diferenciada’ e ‘Abaixa Que É Tiro’, revela que tem como suas maiores inspirações para faixas que elevam a autoestima da mulher sua esposa, Scheila Carvalho, e a mãe, dona Ivonice Salles, que faz sucesso com o samba na web.
“Sempre tive essa referência da mulher poderosa na minha casa, minha mãe é uma grande referência. Minha esposa é uma grande referência também, largou tudo lá (em Minas Gerais) para poder arriscar na vida profissional dela. Sempre tive essa referência de mulher forte e é uma coisa que eu me sinto bem em cantar e falar delas, e ‘Abaixa Que É Tiro’ foi um marco para eu entender que vale a pena ter um pouco mais de músicas que falassem disso”, disse Tony, que afirma não levantar bandeiras em suas músicas por receio de se restringir apenas a um público.
O Parangolé volta aos palcos no domingo (17) com o show Parangolé Exclusive, no Wet N Wild, com abertura da banda Trio da Huanna. O cantor confessou estar ansioso para o reencontro com o público baiano após quase 2 anos sem se ver.
“É como se fosse o nosso primeiro show. Estou em uma expectativa muito grande, porque junta tudo. O fato de estar parado esse tempo todo, o fato de a gente ter parado logo depois do Carnaval de 2020, que foi sensacional para nós e a saudade do nosso público, de ver as pessoas aqui em Salvador, na nossa casa. Vai ser uma noite bem explosiva, de muitas emoções”.
Foto: Reprodução / Heder Nunez