Foto: Feijão Almeida/GOVBA/
O Congresso Internacional da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) começou nesta quarta-feira (30), em Salvador, consolidando a capital baiana como sede do maior evento do setor no país. A programação foca em estratégias de internacionalização e inovação, reunindo empresários, especialistas, autoridades e formadores de opinião do Brasil e do mundo para discutir o futuro do setor de vestuário e confecção.
O governador Jerônimo Rodrigues participou da abertura, que contou com a apresentação de um estudo sobre o desenvolvimento do setor na Bahia, destacando a qualidade e a produtividade do algodão baiano, posicionando o estado como o segundo maior produtor do país.
“O setor da indústria têxtil e de confecções, traz pra Bahia um evento importante e dentre todas as presenças de outros estados do próprio setor aqui na Bahia, palestrantes e convidados de outros países. E, agora, com essa abertura aqui eu tive condições de acompanhar um estudo que, em parceria com o ramo aqui na Bahia, a SDE contratou um serviço de estudos pra gente apresentar um diagnóstico potencial desse segmento na Bahia”, pontuou o chefe do executivo baiano.
Fernando Valente, presidente da Abit, ressalta a importância do evento em abrir portas para a internacionalização e competitividade do setor: “O Congresso é um marco para a indústria, pois fortalece o posicionamento do Brasil no mercado global, conectando nossos profissionais com as práticas mais inovadoras e sustentáveis”.
Davidson Magalhães, secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), destaca o impacto da cadeia produtiva têxtil na geração de empregos na região: “O fortalecimento da cadeia produtiva impulsiona diretamente a criação de novas oportunidades de trabalho para os baianos, movimentando a economia local e consolidando a Bahia como um centro de excelência na produção e inovação têxtil.”
Cenário
A escolha de Salvador como sede do evento evidencia o potencial da Bahia para o setor têxtil, tanto pela produção de algodão quanto pela economia criativa. No congresso, foram apresentados planos voltados ao fortalecimento da cadeia produtiva local, com incentivo à inovação e ao uso de insumos regionais. Além disso, um estudo inédito sobre a produção local destacou o desempenho do algodão baiano, conhecido pela qualidade e alta produtividade, que posiciona o estado como o segundo maior produtor do país.
O evento valoriza não apenas o algodão e outros insumos locais, mas também promove a aproximação entre empresários e investidores, impulsionando o setor e gerando novas oportunidades econômicas para a Bahia. “É um potencial de geração de emprego, geração de renda, de atração de investimentos”, acrescentou Jerônimo Rodrigues.
Programação
Com painéis e palestras distribuídos ao longo de dois dias, a programação explora temas cruciais como políticas industriais, inovação e as megatendências que guiam o novo consumidor global. Entre os destaques, o painel “Políticas Regulatórias Globais – Impactos no Comércio” discute os efeitos de regulamentações internacionais na competitividade da indústria brasileira. Já o painel “Desenvolvimento Sustentável como Driver Estratégico para a Competitividade” coloca a sustentabilidade no centro das discussões, propondo ações para tornar o setor mais responsável e competitivo.
Encerrando o evento, a futurista Daniela Klaiman apresenta a palestra “Ansiedade de Futuro: Como se Preparar Transformando Incertezas em Oportunidades”. A apresentação promete uma reflexão sobre como a indústria pode se antecipar a mudanças globais, incluindo as rápidas inovações tecnológicas e os desafios ambientais, em uma visão prática e estratégica sobre o futuro do setor.
Repórter: Tácio Santos/GOVBA