Confira detalhes da proposta saudita por Vini, a maior do mundo do esporte, seria 6 bilhoes de reais

Foto: Divulgação/

A notícia da proposta verbal do Al-Ahli, time gerenciado pelo Fundo de Investimentos da Arábia Saudita, por Vini Jr, astro do futebol brasileiro, abalou o mundo do futebol nesta segunda-feira. Apesar da recusa do Real Madrid e a resistência por parte do jogador, os detalhes da abordagem escancaram o poderio dos times do país como predadores no mercado. O plano do Al-Ahli é contar com a imagem de Vini Jr. para o futuro: a ideia é que, além de atuar no futebol da Arábia Saudita, o brasileiro seja embaixador da Copa do Mundo de 2034. Para isso, uma série de benefícios estão inclusos na proposta pelo jogador de 24 anos, que terá tempo para pensar a decisão enquanto a abordagem não é oficializada. Os detalhes foram divulgados pelo portal “ge”.

Vini Jr. no Al-Ahli

O grande atrativo, sem sombra de dúvidas, é financeiro: o contrato idealizado pelo Al-Ahli planeja um aumento salarial de 13 vezes em relação aos vencimentos atuais no Real Madrid. Se mudar de ideia, Vini se tornaria dono do maior contrato da história do esporte: com cinco anos de vínculo, o somatório dos ganhos pode atingir R$ 6 bilhões.

Ele superaria o japonês Shohei Otani, cujo contrato com o Los Angeles Dodgers, da Major League Baseball, dos EUA, é de US$ 700 milhões por cinco temporadas. Logo atrás vêm Lionel Messi, do Inter Miami, e Cristiano Ronaldo, do Al-Nassr.

Os cuidados financeiros não são a única escape dos grandes palcos do futebol europeu também foi considerado. Após os cinco anos de contrato, um retorno para a Europa, se desejado, não seria inviabilizado. Ou seja, o contrato de jogador não interfere nos planos como embaixador do torneio internacional.

A situação oferece um pouco mais de liberdade ao atleta, que aos 29 anos, ainda no auge, poderia escolher qual rumo na carreira tomar. Outro detalhe no projeto é que Vini atue da forma que quiser em projetos de desenvolvimento do esporte na Arábia Saudita, em longo prazo.

Além do empecilho natural do Real Madrid, que cobra o valor da multa rescisória de Vini pela liberação (R$ 6 milhões), a briga pela Bola de Ouro também pode atrapalhar, ou adiar, os planos sauditas. Nunca um jogador que atuasse fora do eixo europeu faturou o prêmio, e o jogador, que trata a premiação como fator inegociável, ainda está longe de ser convencido neste sentido.

A janela de transferências saudita fecha no dia 6 de outubro e a cerimônia está marcada para três semanas após, no dia 28. Protagonista no Real Madrid e destaque na temporada 2023-24, Vini tem muitas chances de faturar a honraria individual, já que seus principais concorrentes não se destacaram na disputa da Eurocopa.

Este fator faz com que os sauditas acreditem que a negociação pode ser adiada, mas não esquecida. O Al-Ahli conta com outros dois brasileiros: Roberto Firmino e Ibanez. A contratação de Vini representaria uma cartada emblemática do mercado de futebol do país, que segue ambicioso plano de crescimento.

 

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