Prefeito de Salvador afirma que não é hora de discutir fim do uso de máscara

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), afirmou nesta sexta-feira (8) que o momento não é de discutir a retirada da máscara. Em conversa com jornalistas durante entrega de uma nova geomanta no bairro da Fazenda Grande do Retiro, o gestor soteropolitano chegou a fazer um apelo à imprensa para que continue na defesa do uso de máscara, principalmente neste final de semana que antecede o feriado prolongado.

“Após a conclusão do ciclo vacinal, e como estejam os números da pandemia, e a vacina cumprindo o seu papel, aí sim, nós poderemos avançar para retirar a máscara.  Agora, só cogitar isso, só especular isso, só gera para a população sensação de que nós estamos livres da pandemia, mas nós não estamos”, disse.

Também nesta sexta-feira (8), o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), emitiu uma nota na qual pede aos gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) para que mantenham o uso de máscaras obrigatório, como estratégia indispensável ao sucesso dos esforços contra a covid-19.

Veja a nota na íntegra:

” O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) diante das notícias veiculadas recentemente pelos meios de comunicação acerca de iniciativas que pretendem relativizar o uso obrigatório de máscaras, que integra o rol de medidas não farmacológicas de proteção contra a COVID-19, sente-se no dever de apelar a todos os gestores do Sistema Único de Saúde para que mantenham seu uso de caráter obrigatório, nos moldes atuais, como estratégia indispensável ao sucesso de nossos esforços contra a pandemia.A vacinação da população, a testagem e o consequente monitoramento dos casos detectados e de seus contatos, somam-se ao uso de máscaras, à lavagem frequente das mãos e a utilização de álcool em gel como medidas indispensáveis para a superação da pandemia.

É preciso que estejamos atentos às experiências frustrantes de alguns países que, acreditando ter superado os riscos, suspenderam a obrigatoriedade do uso de máscaras, afrouxaram as medidas de prevenção e, por isso mesmo, tiveram recrudescimento importante do número de casos e de óbitos, obrigando-os a retroceder.

O momento ainda exige cautela e prudência. Outros interesses que não os da proteção da população não podem se sobrepor à salvaguarda de nosso mais importante patrimônio: a vida e a saúde de todos os brasileiros”.

Foto: Adriano Vilella / Bahia.Ba

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