Créditos: Alex Grimm – FIFA/FIFA via Getty Images/
De forma inédita, uma equipe de arbitragem 100% feminina irá trabalhar em um jogo da Copa Betano do Brasil. Nesta quarta-feira (22), às 19h, enquanto Fluminense e Sampaio Corrêa vão brigar pela classificação para as oitavas de fina do torneio, 11 árbitras estarão em atuação e fazendo história.
O número de profissionais escaladas pela Comissão de Arbitragem da CBF é maior do que para a partida entre Internacional e Atlético-GO, pelo Brasileirão Betano, em que dez mulheres estiveram presentes. Também foi a primeira vez que um time de arbitragem inteiramente feminino foi designado para um confronto válido pela Série A do Campeonato Brasileiro.
O Fluminense detém a vantagem contra o Sampaio Corrêa, superado pelos tricolores cariocas por 2 a 0 na ida, no Kléber Andrade, em Cariacica (ES), em 1º de maio. Desta vez, o palco será o Maracanã, onde a árbitra Edina Alves (FIFA-SP) irá mediar a partida. Em campo, ela estará acompanhada das assistentes Neuza Back (FIFA-SP) e Fabrini Bevilaqua Costa (FIFA-SP), além da quarta árbitra Andreza Helena de Siqueira (FIFA-MG).
No VAR, a checagem e revisão dos lances será comandada por Charly Wendy (FIFA-SC), com assistência de Amanda Matias Masseira (SP) e Thayslane de Melo Costa (FIFA-SE) e observação de Cleidy Mary (SC).
Ana Karina Marques Valentin (PE) será a assessora, Simone Xavier de Paulo (RJ), a inspetora, e Larissa Ramos Monteiro (RJ), a quality manager.
Primeira mulher membro da Comissão de Arbitragem da CBF e responsável pelo desenvolvimento da arbitragem feminina, Regildênia Moura comemorou a realização da partida com 11 mulheres e reforçou que a designação das profissionais é resultado do trabalho e competência delas.
“Esse jogo é motivo de muita alegria e orgulho. Nós temos muitas mulheres em condições de fazer de grande expressão. Cada vez mais, elas estão se preparando e aproveitando as oportunidades que estão sendo dadas. Não posso deixar de agradecer o presidente Ednaldo, que tem reunido esforços para fortalecer a arbitragem feminina brasileira, e o Seneme pela oportunidade de desenvolvê-las”, celebrou Regildênia.