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Estiveram presentes 17 embaixadores, representando África do Sul, Mali, Mauritânia, Camarões, Moçambique, Nigéria, Gana, Zimbábue, Togo, República Democrática do Congo, Guiné-Bissau, Malawi, Costa do Marfim, Gabão, Quênia, Namíbia e Tanzânia. O embaixador Martin Mbeng, da África do Sul, também fez uma breve apresentação de alguns trabalhos realizados pela União Africana e reforçou a inclusão da diáspora negra em todo o mundo como parte de África.
“África e Brasil têm relações muito ricas e diversas, muito profundas, enraizadas na história, na cultura e também na geografia. Ao trocar experiências, nos tornamos melhores. E há muito o que compartilhar, porque somos primos. Primos do outro lado do oceano”, afirmou Mbeng, líder dos embaixadores durante a reunião.
Celso França, conselheiro chefe do escritório do Itamaraty na Bahia, explicou que a África foi recolocada como prioritária da agenda de política externa. “Com muita alegria, observamos o gesto do grupo africano que veio visitar a Bahia para estabelecer esse diálogo com a diáspora africana no Brasil”, disse França.
Os embaixadores também participaram das celebrações em Salvador pelo Dia Nacional da Consciência Negra, nesta segunda-feira (20), no Curuzu, e visitaram a Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), em São Francisco do Conde. Também se reuniram com empresas baianas com interesses em negócios com o continente e participam nesta quarta-feira (22) do Colóquio Internacional Conexão Bahia – África, promovido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi). O evento pretende realizar um intercâmbio de experiências entre países e fortalecer a cooperação sul-sul.
Repórter Milena Fahel/GOVBA