Foto: deputada Carla Zambelli/Ed Alves/CB/DA.Press
Ao todo, o colegiado deu prosseguimento a 57 requerimentos. A CPMI também aprovou a convocação do segundo-tenente Osmar Crivelatti e o ex-comandante do Exército Villas-Bôas Corrêa. O presidente da comissão, o deputado Arthur Maia (União-BA), sugeriu que fossem aprovados em bloco todos os itens que constam na pauta, com votação simbólica. Segundo o parlamentar, “não há nenhum requerimento problemático, polêmico nem de um lado nem de outro”.
A deputada Jandira Feghali (Psol-RJ) observou que os as solicitações para quebra de sigilo do ex-chefe do Planalto e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro aguardam análise e seguem sem entrarem na pauta. “Gostaria que fosse avaliado com rapidez o pedido de movimentação financeira de Michelle e Jair Bolsonaro. Esses requerimentos já estão aí há algum tempo, estavam acordados para colocar na pauta e saíram da pauta. Então queria que o senhor, presidente, avaliasse com a relatora [Eliziane Gama] a inclusão na pauta nas próximas semanas”, disse.
Na quarta-feira, Arthur Maia se reuniu ontem com o ministro da Defesa, José Múcio, e com o comandante do Exército, Tomás Miguel Paiva. Ele afirmou que não vê razões para quebrar sigilos do ex-presidente. “Essa CPMI não vai adentrar em questão de corrupção, de venda de jóias, porque isso não está relacionado com o 8 de janeiro. A não ser que chegue na CPMI alguma vinculação que pode demonstrar alguma ação dessa natureza, não vejo sentido de quebrar o sigilo apenas porque é o ex-presidente da República”, ressaltou.