Um homem acusado de divulgação e distribuição de imagens de exploração sexual de crianças e adolescentes foi alvo da operação Waterloo, da Polícia Federal, nesta quinta-feira (23). O usuário de um aplicativo canadense de mensagens foi identificado, na cidade de Carutapera, a cerca de 500 quilômetros da capital do Maranhão, São Luís.
Segundo a polícia, a investigação começou depois que a empresa canadense, que administra o aplicativo de mensagens, detectou a troca de arquivos contendo as imagens de exploração sexual de menores. A denúncia, por meio de relatório, foi enviada à Polícia do Canadá, vinculada à Interpol.
A ferramenta permite a troca de mensagens, somente com o nome de usuário, e nem precisa estar ligado a um número de celular. Após muitas investigações, a PF identificou o morador do interior do Maranhão. Durante a operação, a residência dele foi alvo de busca e apreensão: a polícia levou computadores, discos rígidos, mídias magnéticas, pen drives, e outros materiais relacionados à pornografia infantil.
Todos os arquivos encontrados devem servir de provas contra o investigado, que pode responder pelo crime de disponibilização/divulgação de material de pornografia infantil, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente. A pena pode chegar seis anos de prisão, para cada compartilhamento feito por ele.
A operação Waterloo tem esse nome, em referência à Universidade de Waterloo, no Canadá, onde estudaram os criadores da empresa responsável pelo aplicativo de mensagens.
Edição: Jacson Segundo / Guilherme Strozi