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A Praça Castro Alves, marco histórico do Carnaval de Salvador, receberá mais uma vez em 2023 o projeto Pôr do Sol, com shows sempre ao cair da tarde, a partir das 18h. A agenda de apresentações começa nesta sexta-feira (17), com a banda Afrodisíaco, e vai até terça-feira (21), último dia oficial da folia.
O Pôr do Sol é mais um projeto da iniciativa “Cole no Centro”, que visa reposicionar a festa no Centro Histórico de Salvador. Além do show de Afrodisíaco, com Pierre Onassis nos vocais, o evento terá Paulinho Boca de Cantor no sábado (18). Na segunda-feira (20) tem Pitty e na terça-feira (21), fechando a programação, Os Gilsons.
O ponto alto promete ser no domingo (19), quando Davi Moraes faz um show em homenagem ao pai, Moraes Moreira, falecido em abril de 2020. Este será o primeiro Carnaval sem Moraes, que nos últimos anos se apresentou no Pôr do Sol. Moreno Veloso, Baby do Brasil e Márcia Castro serão os convidados da homenagem.
O cantor Pierre Onassis, que inaugura o projeto, conta que é uma honra participar do Carnaval de Salvador, da terra que o fez artista. “Em particular, poder me apresentar na Castro Alves, que é um lugar de excelência, referência mundial, onde o Carnaval tem um brilho maior, é uma honra grande. O Afrodisíaco nasceu na Bahia e foi construído pelos baianos, então é o mínimo que a gente pode fazer: retribuir esse carinho, tocando nesse lugar que nos representa tão bem, que é o Centro da cidade. Traz de volta a relação afetiva da folia com os baianos”, disse.
Onassis fala que vai apresentar no show a música do tambor, do samba reggae, da cultura baiana que o mundo abraçou. “O Afrodisíaco é representante deste movimento, e daremos o melhor para que todos saiam com a lembrança no coração, da música baiana, com a sua originalidade. Ficar dois, três anos sem carnaval nos dá mais sede e mais fome de tocar. Já é Carnaval, cidade”, disse.
O cantor Paulinho Boca também fará uma homenagem com o show “Moraes Moreira – Novos Baianos e o Carnaval”. “Eu cantarei os grandes sucessos carnavalescos do Moraes e clássicos dos Novos Baianos, que fazem parte do meu repertório. Convivi mais de 50 anos com meu amigo irmão, parceiro de música e de vida, Moraes Moreira. Poder homenagear ele no Carnaval da Bahia me emociona muito, é mais do que merecido, não só como primeiro cantor de trio, esse título que ele honrou muito, mas também por suas músicas. O carnaval mudou depois que Moraes Moreira começou a criar os seus hits. Ficou com mais poesia, com mais qualidade musical. Ele é poeta das multidões sem cantor”.