Foto: Paulo José/Acorda Cidade/
Uma comitiva formada pelo presidente da Câmara de Vereadores, Fernando Torres, o vereador Luiz da Feira, o vereador Paulão do Caldeirão e a vereadora Eremita Mota, esteve na tarde de quarta-feira (15) na sede da Polícia Federal, em Feira de Santana, para entregar documentos e notas fiscais referentes à denúncia de suposto superfaturamento de serviços de consultoria prestados pelo secretário de saúde do município, Marcelo Brito, à Unidade de Pronto Atendimento do bairro Queimadinha.
De acordo com a denúncia protocolada por Fernando Torres, antes de assumir a pasta, o secretário de saúde teria recebido o valor de R$ 200 mil mensais da prefeitura pela consultoria prestada à UPA. Fernando Torres informou ainda que abriu uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara, para investigar de que forma foi feita a prestação do serviço e verificar se tem veracidade ou não a denúncia.
Governo Municipal reage à denúncia
O Governo Municipal considera como irresponsável a suposta denúncia feita, nesta quarta-feira (15), pelo presidente da Câmara Municipal, vereador Fernando Torres, contra o secretário municipal de Saúde, Marcelo Britto.
O governo solicita inclusive que o Poder Legislativo marque o mais rápido possível a data para que o secretário de Saúde, Marcelo Britto, compareça à Câmara para ser sabatinado pelos vereadores, conforme convocação do Poder Legislativo.
“O delegado vai olhar os documentos e as notas fiscais. A empresa GSM pertence ao secretário Marcello Brito. Essas notas não são da época dele como secretário. Ele entrou após a prestação do serviço, mas a denúncia não é pelo fato que ele é secretário, mas sim pelo valor da prestação do serviço. A Upa da Queimadinha é uma unidade problemática, que tem várias queixas de falta de remédio, de falta de médicos, de atendimento, e uma Upa desse tipo fazer uma consultoria no valor de R$ 400 mil.
Vamos investigar como foi feito esse serviço. Eu sei que esse serviço custa entre 20 e 30 mil, mas a prefeitura pagou R$ 400 mil. E, logo após, o dono da empresa virou secretário. Então tem um vínculo grande com o prefeito, fora do normal, houve um superfaturamento e isso merece uma investigação mais a fundo. E tem suspeita de que houve mais pagamentos. Aí pedimos o auxílio da Polícia Federal e do Ministério Público Federal”, declarou o presidente da Câmara.
Reportagem original do Acorda Cidade