Randerson Leal
Caso Vitória, Pedrinho e Atlhetico do Paraná. Uma vergonha e que estamos assistir, e ouvir, que o Leão perdeu mais de 8 milhões com o atleta Pedrinho, por descaso, irresponsabilidade, ou até quem sabe por má fé. Não posso acreditar nisto, eu não quero acreditar! Mas, meus amigos é complicado, num clube centenário como é o Esporte Clube Vitória, com o departamento jurídico de alto nível, perder um atleta de 19 anos, para um clube concorrente, porque deixou esta “joia” ficar livre no mercado? Não, tem como acreditar nisto.
Não posso entender, uma mancada deste tamanho, do então presidente Paulo Carneiro, experiente, rodado, e dos departamentos de futebol e jurídico. Que tipo de administração é esta? E quem vai pagar por este prejuízo? O clube está numa situação financeira de penúria, com um monte de divida trabalhista, e precisando de recursos financeiros e acontece isto?
A informação do Athletico é que não deve nada ao clube baiano, pois, no momento em que assinou com o atleta de 19 anos, ele estava livre no mercado. Livre? Bem, essa é a justificativa apresentada pelo corpo jurídico do clube paranaense em uma ação que corre na 10ª vara cível e comercial de Salvador, iniciada pelo próprio Vitória.
Só lembrando amigos do esporte, torcedor Rubro Negro, esta confusão teve inicio, quando as equipes iniciaram as tratativas por uma “venda casada” que levaria os atletas Pedrinho e Pablo Siles ao Athletico pelo valor de R$ 10 milhões. Esse negócio, entretanto, não foi concluído, por conta do Clube Danúbio do Paraguai, time que detém os direitos do jogador Siles, não concordar com a pretensa venda do seu atleta. O entrave foi todo do Leão, garante os dirigentes do clube paranaense, já que não adquiriu os direitos federativos do atleta. Isto no caso do Pablo Siles.
Veja que negocio sem ética, se for de fato verdade, considerando que esta transição foi feita por dois clubes, que tem uma parceria, e que os presidentes dos clubes, tinham uma boa convivência, já que o presidente à época do Rubro Negro baiano, esteve também no comando do clube paranaense, é um negocio que tem como entender. E ai?
Bem, segundo os dirigentes do Athletico argumentam, é que o Vitória concluiu a rescisão de forma precipitada, “gerando situação de intensa vulnerabilidade e grande expectativa por parte do atleta”. Então, no dia 9 de setembro, o Furacão assinou um contrato com Pedrinho, válido por cinco anos, considerando que ele estava livre no mercado.
Só para lembrar, o valor inicial acordado pela “venda casada” seria de R$ 10 milhões – R$ 8,5 milhões por Pedrinho, montante que o Vitória espera receber pelo negócio. Espera…
O que diz o presidente afastado do Vitória: “Você ouve meus inimigos e acha que é verdade? Acha que sou ‘menino amarelo’? […] O Vitória está completamente protegido com relação a Pedrinho, tem problema nenhum”, afirma Paulo Carneiro.
O que diz, o presidente em exercício o tal do interino? Luiz Henrique Viana garante, que o próprio Athletico enviou contrato da transferência de Pedrinho. O gestor, porém, não deixa claro se o documento estava assinado. isto faz toda a diferença.
Penso que tudo isto, mostra o baixo nível de alguns dirigentes do futebol brasileiro, e infelizmente nos levar a pensar, se isto não passou de uma trama, para alguém ganhar dinheiro com o jogador Pedrinho. Nos remete sim, ao adverbio da duvida.
o certo que já passou da hora, do Esporte Clube Vitória, mudar, a forma de gerenciar este clube centenário, um dos primeiros fundados aqui em nosso país.
Vamos esperar o desfecho deste imbróglio…..
Por Randerson Leal
Colaborador do N/M