Diego Torres é oficialmenite apresentado pelo presidente Fábio Mota

FOTOSVictor Ferreira ECV/

O argentino Diego Torres foi oficialmente apresentado nesta quarta-feira (14) como reforço do Vitória para a temporada de 2023. Coube ao presidente Fábio Mota dar as boas-vindas ao meia e lhe entregar a camisa 10 durante a coletiva realizada no Centro de Treinamento Manoel Pontes Tanajura.
“Vai ser o nosso camisa 10 do Vitória, com certeza. Vai nos ajudar bastante, tem larga experiência”, anunciou o presidente.

Aos 32 anos de idade, Diego Torres vai para sua quarta temporada no futebol brasileiro. Inicialmente, ele passou pela Chapecoense (SC) em 2018/20, transferiu-se para o CRB (AL) e atuou entre os anos 20/21 e 22 e depois defendeu o Novo Horizontino (SP).

“Primeiramente, quero responder ao presidente. Não lhe dei trabalho, não, presidente. Você sabe que a gente estava brigando lá para não cair (jogava no Novo Horizontino). Falei com meu empresário que a primeira opção era o Vitória, um time gigante. Eu queria vestir essa camisa. A expectativa é muito grande. Já falei, camisa grande, torcida gigante e a gente está se preparando para voltar à Série A. Ainda é muito cedo para falar, mas tenho fé em Deus que vai dar tudo certo”, comentou o argentino nascido em Villa Nueva no dia 6 de novembro de 1990 (32 anos).

Ao ser perguntado se consultou um deles ou os dois últimos argentinos que defenderam o Vitória, Maxi Biancucchi e Escudero, e sobre o clássico BA-VI, Diego Torres disse:

“Não falei com esses dois argentinos, mas sim falei com mais companheiros que passaram por aqui. Me falaram o que é o clássico (BA-VI). Graças a Deus este ano eu fiz um gol no Bahia, mas seria gostoso se faço agora com essa camisa”.

Com experiência da Série B – jogou as três últimas temporadas -, Diego Torres comentou como poderá ajudar o Vitória na competição.

“Na verdade, os jogos na Série B são muito travados, então o que a gente pode fazer é arrumar bem o nosso time, entrosar o mais rápido possível e encaixar para brigar pelo acesso”.

Sobre o grupo montado até o momento pelo Vitória para 2023, o meia argentino que disputou um total de 185 partidas pelos três times que jogou no Brasil, marcando 24 gols e dando 21 assistências, afirmou:

“Realmente, de nome, a gente tem um time bem forte. Mas como falei: a gente tem que entrosar o mais rápido possível, encaixar rápido, achar o que o professor quer e a gente combinar o mais rápido possível para dar tudo certo”.

Diego Torres elogiou a estrutura do Complexo Esportivo Benedito Dourado da Luz e destacou a administração do presidente Fábio Mota.

“Eu sempre vou falar a mesma coisa: esse time não merece estar na Série B. É um time grande, estrutura boa. Eu não me impactei de nada porque já treinei várias vezes aqui. Só que agora está mais um pouco organizado com o presidente que está aqui”.

O argentino jogou ao lado de Léo Ramalho no CRB de Maceió e promete continuar dando assistência para o atacante balançar as redes adversárias.

“Já joguei com no CRB e a gente tem um entrosamento muito bom. Ele vai falar que não, mas já dei várias assistências para ele. Espero que em 2023 seja do mesmo jeito”.

No fim da entrevista, questionado sobre a final da Copa do Mundo, com a Argentina garantida na decisão em busca do tricampeonato, Diego Torres confessou:

“Eu nunca sofri tanto como nessa Copa do Mundo. Graças a Deus está dando tudo certo. O começo foi ruim para a Argentina, que perdeu o primeiro jogo. Eu achava que a semifinal seria Brasil x Argentina, mas futebol é, como te falei, muito movimentado. Nessa Copa do Mundo teve muitas coisas. Você fala: Marrocos está na semifinal. Ninguém acha que iria acontecer isso. Tomara que Deus abençoe e a Argentina possa sair campeã do mundo”.

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