Foto: Twitter Correio do Povo/
Foi a primeira aparição depois do famoso 7 de setembro. O presidente Jair Bolsonaro, que participou na manhã deste sábado (11), da 44ª Expointer, afirmou que eventual decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) contrária ao marco temporal representaria o fim do agronegócio no País.
O marco temporal é definido pela Constituição e determina que os indígenas terão direito perpétuo sobre a terra que ocupavam até a promulgação da Constituição, em 1988, mas setores de esquerda, ONGs (inclusive estrangeiras) e outros interesses não. muito claro passaram a financiar ação e pressionar o STF a, na prática, “revogar” o dispositivo constitucional. O ministro Edson Fachin já votou contrário ao marco temporal, muito embora alterações no texto constitucional sejam prerrogativa do Poder Legislativo.
Ele foi recebido por apoiadores na entrada do Parque de Exposições Assis Brasil, na cidade de Esteio, região metropolitana de Porto Alegre.e recebeu homenagem durante o almoço oferecido pela Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul).
Na ocasião, ele ganhou a Medalha do Mérito Farroupilha, distinção máxima oferecida pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, em homenagem aos cidadãos brasileiros ou estrangeiros que, por motivos relevantes, tenham se tornado merecedores do reconhecimento.
O presidente passeou pelos pavilhões da feira, em diversos estandes foi recebido e presenteado pelos produtores gaúchos.
Na comitiva que acompanhou Bolsonaro estavam seus filhos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), e apoiadores como o general Augusto Heleno, o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, o senador Luis Carlos Heinze e o ex-senador Magno Malta, além de outras autoridades. A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Tereza Cristina também esteve presente, ela participou da abertura do evento, na última sexta-feira (10).