Há um ano o emblemático Casarão dos Azulejos Azuis, no bairro do Comércio, ganhou a Cidade da Música da Bahia, museu instalado pela Prefeitura de Salvador e gerenciado pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult). Ao longo desses 12 meses, mais de 80 mil visitantes já passaram pelas instalações, que contam a história da música e de artistas da MPB, samba-reggae, rock, pagode, axé e de diversos outros gêneros e ritmos baianos. Para marcar a passagem da data, o espaço abre as portas ao público gratuitamente, entre os dias 27 de setembro e 1° de outubro, das 10h às 18h, com entrada até as 17h.
O imóvel foi completamente restaurado pela Prefeitura apresenta a história da música desde os tempos da colonização da primeira capital do Brasil até a explosão de diversidades sonoras dos tempos contemporâneos. O local também é centro cultural de produção de novas linguagens musicais, com aparelhamento técnico e estúdios para promover novos movimentos e incentivar novas gerações de músicos da atualidade.
Os pavimentos na parte superior sediam acervos permanentes e estão sob as curadorias do antropólogo Antônio Risério e do arquiteto e artista Gringo Cardia, dupla que trabalhou em outro equipamento municipal: a Casa do Carnaval da Bahia, na Praça da Sé. Os visitantes encontram um espaço de quase 2 mil m², dividido em quatro pavimentos, que reúnem tecnologia, interatividade e um acervo cultural para contar a história musical da Bahia. Composto por bibliotecas, midiateca, centro de pesquisa, cafeteria, recursos audiovisuais, telas de projeção, estúdio para gravação, cabines de vidro, cenografias, uma sala de karaokê, dentre outros serviços. Interatividade é a marca do museu. A viagem ao universo sonoro da capital baiana é monitorada através do próprio smartphone do visitante, a partir do sistema da Cidade da Música, a ser acessado através de QR Code e mediante preenchimento do cadastro.