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Trabalhadores da enfermagem realizaram atos e paralisações nesta quarta-feira (21) em defesa do piso nacional da categoria em 14 estados e no Distrito Federal. Aprovado pelo Congresso Nacional, e sancionado pelo Presidente da República, a lei que estabelece o piso salarial da enfermagem foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal.
A categoria, então, convocou uma paralisação de 24 horas para esta quarta-feira (21). Segundo levantamento da Federação Nacional de Enfermagem, foram aprovadas paralisações em pelo menos 12 unidades da federação, incluindo Sergipe, Paraíba, Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia, Pará e Ceará.
Em São Paulo, houve paralisação do setor público e apenas manifestação dos trabalhadores do setor privado. Foram registrados ainda protestos em Recife, São Luís, Fortaleza, Manaus, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre.
Em Belo Horizonte, uma grande manifestação fechou uma das pistas da avenida dos Andradas, no centro da cidade, pedindo respeito a categoria.
Em Brasília, trabalhadores da enfermagem marcharam pela Esplanada dos Ministérios. A presidente da Federação Nacional da Enfermagem, Shirley Morales, argumentou que o objetivo é pressionar para uma solução que viabilize o pagamento do piso.
No Distrito Federal, uma liminar da Justiça do Trabalho declarou a greve inadequada por não estar relacionada a uma negociação coletiva frustrada, mas sim uma via política de paralisação para pressionar pelo piso salarial.
Na Bahia, o Tribunal Regional do Trabalho da 5ª região determinou que seja mantido o trabalho regular de, no mínimo, 70% dos trabalhadores por plantão enquanto durar a greve.
Edição: Jacson Segundo / Guilherme Strozi