Foto: Reprodução/ Ministério da Justiça/
O Ministério da Defesa estabeleceu as diretrizes para o emprego das Forças Armadas nas eleições deste ano. O documento foi publicado, nesta quarta-feira (14), no Diário Oficial da União e aponta que Marinha, Exército e Força Aérea atuarão em áreas que precisam de reforço na segurança. As regiões, que também enfrentam dificuldade logística durante a votação e apuração de votos, serão apontadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo um levantamento da CNN Brasil, ao menos 453 municípios teriam apresentado essa demanda ao TSE.
Seis comandos operacionais – localizados em Manaus, Belém, Recife, Campo Grande, Rio de Janeiro e Brasília – ficam responsáveis pela ação. Caso seja necessário, “outros comandos conjuntos poderão ser ativados”, de forma a coordenar a atuação com órgãos municipais, estaduais e federais.
Embora seja o presidente o responsável por autorizar o uso das Forças Armadas no apoio às eleições, fica a cargo do TSE definir as áreas de atuação dos militares e o serviço a ser feito.
Contagem de votos paralela
Pela primeira vez desde a redemocratização do Brasil, o Exército fará uma contagem paralela dos votos. Militar estarão em seções eleitorais em todo o país para tirar e enviar fotos do QR Code que consta nos boletins de urna. Os dados serão repassados ao Comando de Defesa Cibernética do Exército, em Brasília, responsável por fazer uma contagem paralela dos votos, ao mesmo tempo em que é feita a apuração do Tribunal Superior Eleitoral.
Segundo a Folha de S. Paulo, militares afirmam que a contagem será feita a partir de 385 boletins de urna, amostragem que seria suficiente para garantir 95% de confiabilidade da apuração paralela das Forças Armadas.
Além disso, o resultado de cada boletim de urna será conferido com os dados enviados pelos Tribunal Regionais Eleitorais ao TSE.