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O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deu sete dias para que o presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifeste sobre o pedido de inelegibilidade protocolado contra ele pelo PDT, na sexta-feira (19), conforme publicou o jornal O Estado de São Paulo.
De acordo com informações do impresso, o partido que tem Ciro Gomes como candidato à Presidência argumenta que Bolsonaro cometeu abuso de poder ao usar meios de comunicação oficiais, dentro da residência oficial, para exibir a reunião com embaixadores, de 18 de julho, na qual lançou suspeitas falsas sobre o sistema eletrônico de votação do País.
Os advogados do PDT sustentam que a tônica do encontro com os embaixadores foi a de “reerguer protótipos profanadores” da integridade do processo eleitoral e das instituições da República, especificamente o TSE e ministros.
Ainda segundo O Estadão, eles pediram para que seja declarada a inelegibilidade de Bolsonaro e do vice na chapa dele, general Braga Netto (PL). “O abuso de poder político configura-se quando a normalidade e a legitimidade do pleito são comprometidas por atos de agentes públicos que, valendo-se de sua condição funcional, beneficiam candidaturas em manifesto desvio de finalidade”, diz a peça.
As alegações apresentadas por Bolsonaro na reunião incomodaram até os representantes diplomáticos presentes. Após a suspeição colocada a partir de diversas informações inverídicas acerca da segurança das urnas, houve algumas fortes reações.
Estados Unidos e Inglaterra, por exemplo, emitiram comunicados atestando a confiança na segurança do sistema de votação e na democracia brasileira.
Com informações do jornal O Estado de São Paulo.