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Em julho, o preço da cesta básica ficou mais barato em 10 das 17 cidades pesquisadas pelo Dieese, Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos. Entre elas, Natal, João Pessoa e Fortaleza. No entanto, Brasília, Vitória e Salvador então entre as capitais que registraram alta.
De acordo com a entidade, a diminuição está associada ao preço de produtos in natura, como o do tomate e da batata inglesa. A economista Patrícia Costa explica que a colheita da safra de inverno da batata está normalizada e o tomate, por conta do calor e da estiagem, amadureceu mais cedo.
Na comparação com julho do ano passado, o custo da cesta básica subiu em todas as cidades. Em Recife, a alta passou dos 26% e em Aracaju 11%.
São Paulo tem a cesta mais cara do país: R$ 760,45. Aracaju registrou o menor valor: R$ 542,50.
Apesar da queda dos preços no mês passado, graças aos produtos in natura, a economista do Dieese Patrícia Costa diz que a cesta vem em um processo de alta, desde 2021, puxado por alguns produtos como pão, farinha, leite e seus derivados.
Entre junho e julho, o preço do leite integral e do quilo da manteiga aumentou em todas as 17 cidades pesquisadas.
Maiores altas em Vitória, no Espirito Santo, e Salvador, na Bahia, em mais de 35%.
Outros produtos que subiram em quase todas as cidades pesquisadas foram a banana-nanica e o pão francês.
Ainda de acordo com o Dieese, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas seria de R$6.388,55, cinco vezes mais que o mínimo atual, que é R$ 1.212,00.
Edição: Bianca Paiva / Guilherme Strozi