Eliminatórias. Anvisa invade campo, paralisa Brasil e Argentina, para tirar argentinos de campo

Messi cumprimenta Tite em Brasil x Argentina — Foto: Marcos Ribolli/

Futebol Sul-americano é mesmo desmoralizado, desorganizado e descreditado. Agentes da Anvisa entraram no gramado da Neo Química Arena e interromperam o jogo entre Brasil e Argentina pelas Eliminatórias. O intuito foi impedir que os quatro jogadores argentinos que vieram da Inglaterra e não cumpriram quarentena disputassem o confronto de hoje (5) contra a seleção brasileira. Diante da intervenção com a bola rolando, a seleção argentina deixou o campo e foi para o vestiário.

São eles: o goleiro Emiliano Martinez, os meia Emiliano Buendia e Giovani Lo Celso e o zagueiro Cristian Romero. Os quatro atuam na Inglaterra. A bola estava rolando e o jogo foi paralisado com seis minutos de partida. Em seguida, todos jogadores da Argentina saíram e foram para o vestiário na Neo Química Arena.

Os quatro jogadores da Argentina foram ameaçados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) de deportação, mas mesmo assim seguiram para o jogo. A Conmebol e a CBF entraram em contato com Governo Federal para administrar a situação.  Segundo a Anvisa, os quatro jogadores declararam não ter passagem por nenhum dos quatro países com restrições nos últimos 14 dias —entre eles, a Inglaterra. Os viajantes chegaram ao Brasil em voo de Caracas/Venezuela com destino a Guarulhos. Porém, notícias não oficiais chegaram à Agência denunciando supostas declarações falsas prestadas por tais viajantes. A CBF intercedeu junto ao Governo Federal em apoio à Conmebol e à AFA e tinha como garantido um acordo com as autoridades, tanto que os argentinos escalaram como titulares três dos quatro que vieram da Inglaterra a menos de 14 dias: o goleiro Emiliano Martínez, o zagueiro Romero e o volante Lo Celso

Profissional da Anvisa entra no gramado em Brasil x Argentina — Foto: Bruno Cassucci/

Enquanto a delegação argentina estava no vestiário, Messi e o técnico Scaloni foram à beira do campo para conversar com jogadores da seleção brasileira, o técnico Tite e o coordenador Juninho Paulista. Nos corredores da Neo Química Arena, foi possível ver o presidente em exercício da CBF, Ednaldo Rodrigues e um dos vices da entidade, Gustavo Feijó. O presidente da AFA, Chiqui Tapia, também está no estádio. A posição da seleção argentina foi não jogar diante da determinação das autoridades brasileiras. Durante a transmissão da Globo, o diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, disse que houve uma série de descumprimentos por parte dos argentinos. “Chegamos a esse ponto ponto.

A reportagem apurou que as autoridades brasileiras tentaram colocar os quatro jogadores em isolamento duas vezes antes da partida. A primeira tentativa aconteceu ainda no hotel da delegação argentina. A segunda, já na Arena Neo Química. Nesta segunda, os argentinos teriam se recusado a deixar autoridades a entrar no vestiário.

Chega ser uma sandice dos argentinos, se os fatos são assim, como narraram as autoridades Brasileiras. Mas, CBF, COMEMBOL, deixaram os jogadores entrar em campo? Não chamaram a seleção Argentina, para informar desta desobediência as nossas leis sentarias?

É aguardar o caso agora, será analisado pela FIFA.

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