O Flamengo apresentou oficialmente nesta quinta-feira (7) o atacante Everton “Cebolinha”. O jogador, que foi comprado pelo Rubro-Negro do Benfica, recebeu a camisa 19 e revelou que recebeu propostas de vários clubes nos últimos meses, mas que escolheu atuar pelo time carioca.Ele também contou qual foi a “lábia” usada pelo vice de futebol da equipe da Gávea, Marcos Braz, para convencê-lo a retornar ao futebol brasileiro.
“Nesses meses, depois que tive o primeiro contato com o Flamengo, procurei focar no meu trabalho (no Benfica) e desempenhar o melhor possível naquele momento. Depois, preferi descansar um pouquinho, pois vinha de duas temporadas difíceis, nas quais não tive férias. Procurei descansar, ficar tranquilo. Houve procura de outros clubes do Brasil e de fora, mas escolhi nem esperar deixar a janela abrir e já dei o OK ao Flamengo, porque tinha muito interesse em jogar aqui”, afirmou.
“Desde o primeiro momento, sempre fui muito sincero com o Marcos. Falei com ele pela primeira vez em janeiro (de 2022) e falei que meu pensamento era terminar a temporada lá, pois a gente estava disputando a Champions League, mas falei também que tinha o interesse em vestir essa camisa. A lábia dele foi o Flamengo (risos). A gente sabe a grandeza que tem o Flamengo. Foi por isso que escolhi jogar aquI”, acrescentou.
Ao falar sobe suas duas temporadas no Benfica, aliás, Everton confirmou que estava insatisfeito na equipe.
Durante o tempo em que foi comandado pelo técnico Jorge Jesus, “Cebolinha” foi escalado várias vezes como ala direito, posição muito diferente da qual está acostumado a atuar, que é a ponta esquerda.
O atleta analisou a situação e disse que, mesmo não tendo gostado de jogar como ala, evoluiu como atleta, principalmente na marcação.
“Era uma posição que eu não estava acostumado a jogar, de ala, e isso acabou me incomodando, sim, porque obviamente ali não vou render o que era esperado de mim. Todos sabem onde estou habituado a jogar. Eu vinha de duas temporadas muito boas, em duas temporadas acho que fiz 43 gols, o que, para um atacante de lado de campo é muita coisa, principalmente para um extremo, que não está normalmente perto do gol”, analisou.
“No Benfica, eu fiz funções em que ficava mais distante do gol. Não era o que eu estava acostumado a fazer. Mas foi um aprendizado e uma adaptação. Consegui evoluir na parte tática, e isso é muito importante, principalmente na parte defensiva”, completou.