Sete das quinze cidades onde foi decretado estado de emergência estão localizadas no Amazonas e a principal causa são as inundações provocadas pelas cheias. Em outros cinco municípios em Alagoas, Pernambuco e Santa Catarina, a razão são as fortes chuvas. E três cidades da Bahia e Rio Grande do Norte, a emergência foi reconhecida por causa da estiagem. A portaria da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil está publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (04).
No final de semana, Alagoas decretou situação de emergência em 50 municípios por causa das chuvas. Pelo menos 40 mil pessoas estavam desalojadas e desabrigadas. De acordo com o Defesa Civil, três rodovias federais continuam interditadas ou parcialmente bloqueadas.
Após um sobrevoo de uma equipe às áreas mais afetadas, o Ministério do Desenvolvimento Regional deve se pronunciar sobre as ações de respostas aos desastres.
Em Pernambuco, 24 cidades do interior tiveram alagamentos e danos provocados pelas precipitações do fim de semana. São quase quatro mil pessoas desalojadas e 340 desabrigados em 16 cidades. O governo definiu que o auxílio no valor de mil e quinhentos reais será estendido para as famílias atingidas por essas últimaschuvas no Agreste e na Mata Sul pernambucana.
O Instituto Nacional de Meteorologia emitiu nesta segunda-feira (04) um novo alerta de perigo para Pernambuco e Alagoas, válido até a manhã desta terça-feira (05).
Nesta segunda-feira, a prefeitura de Natal decretou Estado de Calamidade Pública, por causa das precipitações. Em 48 horas, choveu o previsto para todo o mês de julho.
A Meteorologia prevê chuvas acima da média para todo o litoral leste da Região Nordeste, com volumes previstos acima dos 140 mm. Como comparação, essa quantidade é um pouco menor do que o acumulado em Natal, nas últimas 24 horas.
Edição: Leila dos Santos / Guilherme Strozi