Desde de pequeno que aprendi, com meu pai, o deputado estadual, Roberto Carlos, presidente da Juazeirense, meus tios, amigos mais velhos, que futebol é arte! É ter uma emoção diferente quando a nossa seleção especialmente joga. Mas quando assisto a seleção do Tite, sim do Tite, porque não é mesmo a seleção dos melhores jogadores do futebol brasileiro, que jogam aqui, ou mesmo fora do país. A impressão que em mim, em particularmente dá, é que um time frouxo, extremante defensível, mesmo quando joga com selecionados, bem inferior, como foi o caso da seleção do Chile, cheia de jogadores veteranos, e nos tivemos apenas, 34% de posse de bola, e jogando no sistema defensivo quase o jogo todo. Vergonha! Este foi o sentimento.
Sim, a campanha é meritória, jogando com Peru, Bolívia, Equador, Venezuela e outros. Agora, e quando encarar seleções de verdade? Inglaterra, França. Itália, Holanda, Espanha? Vexame, tá na cara….
Neste domingo, o Brasil recebe a Argentina, a partir das 16h (horário de Brasília) na Neo Química Arena, em São Paulo, em busca de uma vitória que lhe permita manter a campanha perfeita que tem feito até aqui nas Eliminatórias para a Copa do Mundo, além de obter uma revanche sobre a equipe que lhe tirou o título da última edição da Copa América. É, do jeito que o Tite quer, retrancando, colocando jogadores questionados e deixando no banco, aqueles jogadores, que meu pai, meus tios, os mais experimentes diziam, quando eu ainda corria, pelas ruas, e campos da Juazeiro, sonhando quem sabe, jogar um dia num grande clube futebol… Cadê o futebol é uma arte! Hoje é futebol sonolento, chato, pachorrento, parra não dizer algo mais duro.
A seleção brasileira chega embalada ao confronto, ocupando a primeira posição da classificação com 21 pontos, após setes vitórias em sete partidas. E o último triunfo foi alcançado na quinta-feira (2), sobre o Chile, por 1 a 0, em jogo realizado no estádio Monumental de Santiago. Ai, vem a pergunta. Tá reclamando do que? É. vamos pra frente Brasil, quem sabe ja classificado, sem pressão, o conservador treinador brasileiro não saia “do armario”, (rs), quero dizer “da caixinha”, não coloque o Gerson, Hulck e companhia para jogar?
Quem sabe o Neymar, não queira mesmo ser mais produtivo, mais decisivo, mais coletivo? Jogadores, craques, ainda temos, talento sobra, mas falta criatividade e ousadia de nossos técnicos para o Brasil ser de fato, o maior pais do futebhol, onde se via alegria das pernas, as jogadas que mais pareciam um passo de sambista, que faziam dos estadios o palco para amenizar os dias dificeis de nosso povo. É sonhar muito, acho que não….
Por Randerson Leal