A Polícia Federal interditou, na terça-feira (21), duas fábricas de licor no município de Cachoeira, no Recôncavo Baiano. Os licores “Arraiá do Quiabo” e “Licores do Roque Pinto”, dois dos mais conhecidos nos festejos juninos do estado, estão proibidos de serem comercializados após a interdição de seus pontos de produção.
De acordo com o portal G1, em maio deste ano, o Ministério da Agricultura fez algumas exigências que deveriam ter sido cumpridas. Entre elas estão mudanças no espaço físico dos estabelecimentos; contrato de um químico responsável, ou engenheiro de produção ou engenheiro químico; registro junto ao Mapa de cada um dos produtos que os estabelecimentos fabricam; um documento com a planta do local e uma espécie de inventário de tudo que tem na fábrica.
Ao portal, a prefeita de Cachoeira, Eliana Gonzaga, sinalizou que a interdição impacta o município. Só a fábrica de “Roque Pinto”, por exemplo, emprega 60 pessoas. De acordo com a prefeita, o poder público tem atuado junto à Associação dos Licores e aos fabricos interditados para tentar reverter a situação. Eliana Gonzaga informou ainda que a Vigilância Sanitária do município realiza fiscalizações e os fabricos de licor de Cachoeira atendem todas as normas e exigências.