A quinta-feira (26) comemora o aniversário de 63 anos da obras Sociais Irmã Dulce (Osid) e o que seria os 108 anos da religiosa. O dia foi marcado para os fiéis por uma procissão que aconteceu às 8h, no trecho entre os Arcos do Bonfim, localizados na parte baixa da Colina Sagrada, em direção à sede da Osid. O clima, no entanto, foi muito mais de apelo do que de comemoração.
A procissão teve como objetivo chamar atenção para a crise financeira que a instituição vem enfrentando e pedir ajuda. Com um déficit operacional de R$ 24 milhões, a Osid vive a pior crise financeira da história da instituição. Segundo a instituição, o momento é resultado do subfinanciamento do SUS e foi agravado pela pandemia e pelo avanço da inflação nos preços dos insumos.
Vestidos de branco e com cartazes pedindo apoio à instituição, devotos, profissional e pacientes da Osid fizeram o percurso de cerca de 1km, com cinco paradas simbólicas. Cada uma delas representava os momentos de dificuldades enfrentados por Irmã Dulce e a Osid. A última parada representava a atul crise financeira da instituição.
A caminhada foi finalizada com uma missa de Ação de Graças, realizada no antigo galinheiro do Convento Santo Antônio, onde Irmã Dulce abrigou os primeiros 70 doentes, em 1949. Esse é considerado o local onde surgiram as Obras Sociais. A missa foi presidida pelo bispo auxiliar da Arquidiocese de Salvador, Dom Marco Eugênio. A procissão foi conduzida por ele, pelo frei Giovanni Messias, reitor do Santuário Santa Dulce dos Pobres, e pelo padre Manoel Oliveira Filho, coordenador arquidiocesano e nacional da Pastoral do Turismo.
As Obras Sociais Irmã Dulce estão com a Campanha “Um Mihão de Amigos para Santa Dulce”, aceitando doações a partir de R$10. É possível doar via pix, pela chave amigos@irmadulce.org.br, ou pelo site da camapanha. Quem quiser contribuir de outras formas pode entrar em contaro através do telefone (71) 3316-8899.