Boris Johnson se encontra com Volodymyr Zelensky em Kiev

 Foto: Agência Lusa/

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, recebeu o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, em Kiev neste sábado (9), de acordo com um alto funcionário do governo ucraniano.

“Neste momento, uma visita de Boris Johnson em Kiev começou a partir de uma reunião individual com o presidente Zelensky”, disse Andriy Sybiha, vice-chefe do gabinete do presidente da Ucrânia, em uma postagem no Facebook.

Pelo Twitter, a embaixada do Reino Unido na Ucrânia postou uma foto dos dois líderes sentados em uma sala de reuniões com a legenda “surprise” (surpresa, em português).

“O primeiro-ministro viajou para a Ucrânia para se encontrar pessoalmente com o presidente Zelensky, em uma demonstração de solidariedade ao povo ucraniano. Eles discutirão o apoio de longo prazo do Reino Unido à Ucrânia e o primeiro-ministro estabelecerá um novo pacote de ajuda financeira e militar”, disse um porta-voz de Downing Street.

Reino Unido enviará à Ucrânia mais 100 milhões de libras — cerca de US$ 130 milhões — de apoio militar, disse o primeiro-ministro Boris Johnson nesta sexta-feira (8) após uma reunião com o chanceler alemão Olaf Scholz.

Johnson, que recebeu o novo chanceler alemão pela primeira vez em seu escritório em Downing Street, disse que as duas nações da Europa Ocidental também concordaram em cooperar mais estreitamente em assuntos de energia para reduzir a dependência da Europa em relação às importações russas.

O primeiro-ministro britânico também condenou um ataque russo a uma estação de trem no leste da Ucrânia, lotada de mulheres, crianças e idosos fugindo do conflito, que, segundo as autoridades ucranianas, matou pelo menos 50 pessoas.

A visita de Johnson acontece após a passagem da presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, pelo país.

Em entrevista à Christiane Amanpour, da CNN, Von der Leyen classificou a morte de civis na cidade ucraniana de Bucha como “uma atrocidade, algo impensável e chocante, é a face brutal da guerra de Putin“.

*Com informações da Reuters

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