As Paralimpíadas de Tóquio começaram em 24 de agosto e, ao contrário do que alguns imaginavam, não teve muito destaque nas mídias, redes sociais ou imprensa.
Diferente da calorosa comoção vista nos Jogos Olímpicos, com grande destaque nos veículos de comunicação, é possível identificar uma disparidade muito grande entre as duas competições.
De acordo com a tradição mitológica, os jogos de Olímpia foram criados pelo herói Hércules, filho do Deus Zeus com uma mortal. Hércules foi obrigado pela Deusa Hera a realizar doze trabalhos considerados impossíveis.
Dentro desse contexto, é possível imaginar que as Paralimpíadas são a essência que mais se aproximam do primeiro evento helênico. Isso, porque é inevitável não enxergar um heroísmo ao realizar tais feitos possuindo algumas limitações físicas ou intelectuais.
Tudo isso leva a uma triste falta de representatividade, identificação e pouco espaço de referência para o esporte inclusivo.
No momento, o Brasil já conta com 6 medalhas de ouro, 5 de prata, 11 de bronze, totalizando 22 medalhas e 7º colocado na classificação geral de países participantes.