Opinião. Gil Rocha. Bahia de Dabove, vai dançar tango ou vai no ritmo do Olodum?

Felipe Oliveira

Eis a questão! No programa Jornal dos Esportes, que é levado ao ar, de segunda a sexta  feira, a partir das 20 horas, na 100,7, Rádio Nazaré FM, tenho dito, que este novo treinador argentino que comanda agora o Bahia, o Dabove vai ter mesmo que chegar, tomando alguns decisões que foram adiadas pelo ex- treinador Dado Cavalcanti, que insistiu nos erros, no conservadorismo, e manteve o mesmo estilo de jogo que salvou, o Tricolor do rebaixamento em 2020. Daniel como segundo homem  de meio campo, não tem como marcar ninguém. Isto está na cara, pelo porte físico do jogador, como ele joga em campo, com passes curtos, e buscando se aproximar da área adversaria. Ele não marca mesmo ninguém. É bailarino com a bola…

Bem, a defesa do Bahia é hoje a mais vazada do campeonato, e as criticas só recaem só para os zagueiros. Mas não é bem assim, no futebol moderno, não é só a defesa quem marca,  a marcação começa com os homens do meio Campo, ataque, não são só os zagueiros, os laterais, todos tem a responsabilidade de ajudar no sistema de marcação.

Os homens de frete perdem a bola, e não busca uma recuperação ou mesmo, uma recomposição com o sistema defensivo. Neste quesito, perda de bola, Rodriguinho e Daniel, são lideres! Os gols  que a equipe toma são sempre assim, perda de bola no meio campo e no ataque….

Mas vamos lá, Dabove em sua primeira entrevista coletiva, disse que fará o Bahia, ter mais intensidade, rapidez, e obviamente compactar mais os setores do campo. Ai, vem a pergunta. E Rodriguinho? Vai jogar como neste sistema moderno e correto de jogo? Ele na verdade não marca, não corre e fica ali, esperando uma bola sobrar e decidir. O cara não tem preparo físico.  Venhamos e convenhamos é muito pouco para futebol intenso de hoje. E Dabove vai mexer? Ou vai coloca-lo no banco, para usa-lo no segundo tempo? De centro avante nem pensar. O português fez isto, e foi um desastre contra o Grêmio. Rodriguinho é um baita jogador, mas hoje, é um dançador de Tango em campo, e não tem como jogar assim, aqui na terra de todos os santos! O Bahia precisa vibrar com os tambores do pelourinho, com a ousadia dos tambores do olodum e com o gingado de nossa gente, que vibra mesmo com os sons dos tambores que parece dobrar nossa energia…

Outra vez, o Tricolor ainda vai precisar que Rossi e Gilberto estejam em seus bons dias, e joguem muito, para decidir para o Tricolor. Ainda é cedo, para cobrar do argentino, mas alguma coisa ele vai ter que mostrar para justificar sua chegada a este lado caliente das américas….

Gildasio Rocha/Radiojornalista

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