Negociação do grupo City no Brasil, neste momento é com o Esporte Clube Bahia. O Tricolor vem debatendo sobre a possibilidade de se tornar um clube-empresa nas últimas semanas. Segundo o conceituado jornalista Lauro Jardim, em matéria publicada neste domingo no jornal “O Globo”, as negociações avançaram e um acordo entre as partes está próximo, porém, o clube baiano ainda não constituiu uma SAF, o que só deve acontecer após votação do Conselho Deliberativo.
Quado é solicitado a falar sobre o assunto, o presidente do clube, Guilherme Bellintani, afirmou que a equipe tem projetos adiantados nesse aspecto, além disso, admitiu ainda o interesse de dois grupos, mas não revelou os nomes dos interessados.
“Nós conversamos com muita gente, muitos grupos. Tinha dito que dois grupos estavam próximos. Eu não vou falar nenhum nome, porque, se eu falar o nome de um, exponho uma negociação que não está no momento. Nós estamos, juntos com esse investidor, discutindo o melhor projeto possível para o Bahia. E o melhor projeto possível é um projeto que mude o Bahia de patamar.”
O assunto deve ser debatido pelos sócios no Conselho Deliberativo do Bahia em breve. Bellintani afirmou que o torcedor que vai decidir.
“Desde que foi promulgada a lei, fomos buscar a concepção do que seria o melhor projeto para o Bahia. Nós avançamos muito e estamos muito próximos da construção desse projeto, porque o Bahia não está no mercado atrás de um cheque. Estamos atrás de um projeto […] E, talvez, mais algumas semanas, e a gente possa levar isso ao conhecimento do Conselho Deliberativo e do sócio. O Bahia vai fazer SAF ou não? O torcedor vai decidir”, disse.
“Essa é a nossa construção do momento. O projeto está sendo muito bem discutido, num nível altíssimo. É uma coisa de envolvimento muito grande neste momento. Eu diria que estamos razoavelmente próximos de colocar essa discussão em debate, primeiro para a comissão do Conselho Deliberativo. Isso deve acontecer já de forma concreta, talvez, em 10, 15 dias”, prosseguiu Bellintani.
No Brasil, Botafogo, Cruzeiro e Vasco já aderiram o modelo de gestão – os dois últimos, no entanto, ainda estão em fases mais iniciais do projeto. A ideia do Bahia, em caso de uma futura venda para um grupo internacional, é manter as decisões mais importantes do clube na mão dos associados.
Agora nos restar esperar o desfecho destas negociações. Aparatente a torcida e os sócios querem, apenas para tirar o Clube do atual presidente Guilherme Bellintani.
Redação/MN