O governo de Jair Bolsonaro (PL) não pode descartar adoção de outras medidas para conter o preço dos combustíveis, anunciou neste sábado, 12, a ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda (PL). Além da lei que altera a cobrança de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre combustíveis e zera as alíquotas de PIS/Cofins sobre diesel e gás até o fim de 2022, o executivo estuda outras alternativas.
Segundo a ministra da articulação política, não é possível ter previsibilidade e o que “norteia” é o tempo que a guerra da Ucrânia vai durar.
De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, uma ala do governo ainda defende a adoção de uma solução rápida para evitar que o mega-aumento no preço dos combustíveis anunciado pela Petrobras nesta quinta-feira, 10, seja repassado ao consumidor. A principal tese é a adoção de subsídio para o diesel, com efeito imediato, para permitir ao governo bancar uma parte dos valores cobrados nas bombas.
“A medida deste momento é essa [aprovação do PLP]. A gente sabe que não é o ideal, porque ainda teve reajuste e o preço do combustível ainda continua, mas a gente tem que lembrar que a gente está vivendo um momento de guerra”, disse a ministra, ao ser questionada sobre a possibilidade de um programa de subsídio ao diesel com efeito imediato, para permitir ao governo bancar uma parte dos valores cobrados nas bombas.
“Acho que não dá para a gente ter nenhuma previsibilidade no momento, falar assim: prazo de amanhã, de depois. Sem saber quanto tempo esse período de guerra ainda vive. Não podemos descartar a possibilidade de alguma medida importante, com responsabilidade fiscal e tudo”, completou.
A declaração de Flávia foi ao chegar na sede do PL na manhã deste sábado, onde participa do mutirão de filiação de deputados federais ao partido, com a presença do presidente Jair Bolsonaro (PL).