Diretor do Hospital Clériston Andrade Dr. Pitangueiras, nega acusações de assédio moral contra funcionários

Ed Santos/Acorda Cidade (Arquivo)

O diretor do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), José Carlos Pitangueira, informou através da sua assessoria de comunicação que ficou surpreso com as acusações de que estaria praticando assédio moral contra funcionários da unidade e garantiu que irá esclarecer todas as situações envolvendo a sua gestão junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Justiça do Trabalho, em Feira de Santana.

De acordo com José Carlos Pitangueira, as acusações foram motivadas por um grupo de funcionários que estariam insatisfeitos com as mudanças feitas por ele nas escalas de trabalho dentro do hospital regional.

Conforme matéria publicada pelo Bahia Notícias, na tarde desta sexta-feira (4), a Justiça de Feira de Santana, através da juíza do trabalho Jaqueline Vieira Lima da Costa, acatou um pedido feito pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e determinou o afastamento de José Carlos Pitangueira da direção do HGCA, sob acusação de ter praticado assédio moral.

No documento da decisão, são apontadas práticas como ameaças à apresentação de atestado médico; retirada dos plantões de 24h como forma de punição ou retaliação; segregação no ambiente de trabalho, ameaças, apelido pejorativo, comentários vexatórios, entre outras ações que foram negadas pelo diretor.

Veja a nota da direção do hospital na íntegra:

“A direção do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) na pessoa do diretor-geral, Dr. José Carlos de Carvalho Pitangueira, tomou como surpresa as informações de que a justiça de Feira de Santana acatou pedido do Ministério Público do Trabalho (MPT) que o acusa de assédio moral.

De acordo com o diretor, acusações são inverídicas e fruto de retaliação de um grupo de funcionários por ele ter implantado algumas mudanças no que se refere a escala de trabalho.

A defesa jurídica de Dr. Pitangueira está tomando conhecimento dos autos do processo e está empenhada na missão de esclarecer as acusações perante a meritíssima juíza do trabalho, Jaqueline Vieira Lima da Costa.

“A sociedade feirense me conhece e sabe do meu trabalho. Atendo diariamente em minha sala a todos, tanto servidores quanto pacientes e familiares, nunca cometi tal ação. Meus advogados estão tomando conhecimento do processo e a comunidade pode ficar certa de que os fatos serão expostos à luz da verdade”, esclareceu Dr. Pitangueira acrescentando que não teve conhecimento de pedido algum de afastamento e que a decisão comporta pedido de reconsideração e recurso ao Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região.”
 
Matéria/Acorda Cidade

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