O Senado Federal começou a analisar as 458 ameaças enviadas por e-mail a servidores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo publicação do Metrópoles, o material foi encaminhado à Comissão de Direitos Humanos da Casa pelo presidente da agência, Antonio Barra Torres, na última quarta-feira (16). Desde então, os senadores têm discutido as providências que podem ser adotadas.
Uma das queixas da Anvisa é que a PF e a PGR não levaram as agressões a sério. Parte das mensagens tem ameaças claras de morte, mas a agência segue sem reforço na segurança. A tendência é que o grupo cobre decisão dos dois órgãos.
Para os parlamentares, pouco restaria a se fazer sobre as apurações das ameaças, uma vez que as investigações têm corrido na primeira instância da Justiça, nos estados de onde partiram os ataques. Outra medida analisada é relembrar ao STF, onde tramita um processo sobre o assunto, a insegurança da agência.
O levantamento interno da Anvisa abrange dois meses: vai de 17 de dezembro de 2021 a 14 de fevereiro de 2022. A contagem começou um dia depois que Jair Bolsonaro usou sua live para intimidar técnicos da agência, que havia aprovado a vacinação infantil contra a Covid.