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Na entrevista coletiva após a partida, Rogério Ceni lamentou os erros do Bahia em bolas perdidas que resultaram nos dois primeiros gols do time da casa e foram cruciais para o resultado final. Além disso, o técnico explicou a estratégia de jogar com o volante Acevedo ao lado dos zagueiros Gabriel Xavier e Kanu.
Nossa escolha foi boa diante do que o Corinthians vinha apresentando com esse losango no meio de campo. Eles têm muita qualidade técnica, atacantes decisivos, a confiança lá no alto. Acho que optamos pela maneira correta de marcar, mas fomos infelizes na bola que nós perdemos na saída de jogo, uma bola simples. E pesa o lado psicológico de sofrer o gol, a torcida vem junto. E aí mais um erro na reta final. A gente estava melhor no jogo, podería voltar melhor do intervalo, aí tomamos o segundo gol que mata a partida.
– Acho que o principal para o placar foram erros de passe, erros de bola mais simples. Tentamos com o Nico fazer uma marcação de três contra dois. Juba e Arias tinham função de fazer o ataque ao espaço pela linha de fundo. A gente queria ter igualdade no setor de meio e superioridade atrás. Acho que o sistema foi bem feito – complementou Ceni.
Agora, o Bahia tem que fazer o dever de casa neste domingo, no encerramento do Campeonato Brasileiro 2024, contra o Atlético-GO, na Fonte Nova, às 16h (horário de Brasília). Antes, no entanto, o Tricolor tem que torcer por tropeço do Cruzeiro diante o Palmeiras, nesta quarta-feira, para se manter no G-8 e depender apenas de si na última rodada.
– Independente do impacto [da derrota], temos que entregar o último triunfo em casa. Temos que tentar absorver. Acho que o começo do jogo foi parelho, mas no primeiro erro, sofremos o gol. Depois, outro gol com perda de bola em nosso controle. Quando a gente erra, os adversários precisam de poucas chances para fazer gols. Sei que é difícil, dependemos de outros resultados agora, mas temos que fazer nossa obrigação dentro de casa e chegar aos 53 pontos para ver o que acontece – disse Ceni.
