O baiano Isaquias Queiroz e Raquel Kochhann serão os porta-bandeiras do Brasil na cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris

Foto: Rerodução/

O mistério acabou! Na noite desta segunda-feira (21) do Brasil, já na madrugada francesa, os porta-bandeiras da delegação brasileira que vão desfilar na cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris foram anunciados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB).Isaquias Queiroz Raquel Kochhann foram os escolhidos pelo orgão que gere o movimento olímpico brasileiro e vão estar presentes no barco verde-amarelo que vai carregar 60 atletas no Rio Sena nesta sexta-feira (22). Essa será a primeira cerimônia de abertura da história dos Jogos Olímpicos fora de um estádiIsaquias é o atual campeão olímpico da C1 1000m, prova da canoagem em velocidade, e tem como objetivo se tornar o brasileiro com mais medalhas olímpicas na história brasileira.

Atualmente, quem lidera a lista é Robert Scheidt e Torben Grael, ambos da vela, com 5 “pódios” cada. Além do ouro em Tóquio-2020, o porta-bandeira brasileiro também venceu duas de prata e uma de bronze na Rio-2016, e vai para sua 3ª edição de Jogos Olímpicos da carreira.

Raquel também vai para sua terceira participação olímpica e, apesar de não ter vencido nenhuma medalha, a jogadora de rugby tem uma conquista ainda mais importante.

A capitã das Yaras, apelido da seleção feminina de rugby sevens, superou um câncer de mama nos últimos anos e contou com o esporte para que ela derrotasse ums dos maiores adversários que enfrentou para ser a porta-bandeira do Brasil na cerimônia de abertura em Paris.

Agora, os dois vão se juntar a juntar a Bruninho, do vôlei, e Ketleyn Quadros, do judô, como as duplas que tiveram a honra máxima do evento que marca o início dos Jogos Olímpicos. Essa “formação” de escolher um homem e uma mulher para tal papel, começou nas Olimpíadas de Tóquio.

Antes disso, apenas um atleta levava a bandeira do seu país e no caso do Brasil, Yane Marques, do pentatlo, Rodrigo Pessoa, do hipismo, e Robert Scheidt, da vela, tiveram essa função nos Jogos do Rio, Londres e Pequim, respectivamente.

Antes do anúncio, Rogério Sampaio, diretor geral do COB e chefe de missão das Olimpíadas de Paris, tinha conversado com a ESPN e explicado como seria feito a escolha.

“O que posso falar é que a preocupação é sempre ter como porta-bandeiras atletas que são inspiradores. Inspiradores para a sociedade, referências para os jovens. Esse é o objetivo na escolha dos atletas. Claro que os resultados esportivos anteriores sempre são importantes.”

Postagens Relacionadas

Leave a Comment