Banda Mel relembra sucessos em show de estreia da turnê de 40 anos do grupo, no projeto Viva Salvador

Foto: Igor Santos/ Secom PMS/

Nem mesmo a chuva afastou o público do último dia de Festival Viva Salvador, que celebrou os 475 anos da cidade, comemorados no dia 29 de março. A Banda Mel, atração deste último dia, agitou o anfiteatro do Parque da Cidade neste domingo (7), em show de estreia da turnê em comemoração aos 40 anos do grupo.

Sob o comando de Márcia Short e Robson Morais, a banda agitou o público, que cantou e dançou canções que até hoje fazem sucesso nos Carnavais, a exemplo de Prefixo de Verão e Baianidade Nagô.

“Eu estou cheia de alegria, esse retorno para mim é uma grata surpresa. Eu quero agradecer pelo acolhimento, esse abraço, e por cada olhar. Estou vendo as pessoas entrando no Parque, num dia chuvoso de domingo e eles estão aqui conosco. São 40 anos de Banda Mel, e esse carinho, ver todo mundo cantando, é bom demais”, disse Márcia.

Robson também não escondia a felicidade do momento. “Uma alegria enorme por tudo que a gente está começando a construir agora, estamos preparando coisas maravilhosas, é o primeiro de muitos shows e teremos muitas releituras, com canções de outros artistas. Agradeço à Saltur e a Prefeitura que acreditaram e confiaram em nós para fazer um show massa para o público que está aqui. Debaixo de sol, de chuva, do jeito que estiver, está tudo certo”.

Vindo de Brotas, o administrador Renato Lino, de 41 anos, é fã de axé das antigas e conta que nem a chuva poderia atrapalhar este momento. “Sou fã desde pequeno, acompanhei eles quando tocaram na Cor de Mel e agora esse retorno é imperdível. Foi uma ótima ideia ter esse show porque é uma banda que tem uma baianidade, boas músicas, e estamos aqui para curtir”, disse.

Aos 60 anos, o professor Lúcio Galvão veio de Lauro de Freitas especialmente ver a Banda Mel. “Além de curtir a banda, tive familiares na produção da banda e eu gosto muito do axé desde os anos 80. Sou carnavalesco, micareteiro, só sinto que o tempo não está colaborando. Mas mesmo assim tem um público legal, e quem gosta realmente vem, independente do tempo”, contou.

Reportagem: Ana Virgínia Vilalva/ Secom PMS

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