Pelourinho um Carnaval mais raiz, mais cultural

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No ano em que o Ilê Aiyê, primeiro bloco afro do Brasil, completa 50 anos e que o Olodum celebra seus 45 anos, o governador faz uma avaliação sobre a importância dos blocos afro e do debate do racismo. “O Carnaval do Pelourinho é, realmente, diferente. Ele tem uma energia diferente. O público daqui é um público diferenciado. A cultura bate mais forte aqui, não tenho dúvida disso. E 50 anos homenageando os blocos afro. Pela história, o Carnaval de Salvador e da Bahia tem muitos valores. Mas um dos mais fortes é o potencial dos blocos afro, que trabalham o ano inteiro com projetos sociais, com a questão racial, com a questão das crianças e adolescentes. Aqui, é o fechamento de um ciclo de projetos muito importantes. E nós continuaremos pegando nas mãos desses blocos”, afirma.

Foto: Mateus Pereira/GOVBA

O vice-governador e coordenador do Carnaval endossa, lembrando que o Carnaval do Pelourinho é o Carnaval da democracia. “Falamos muito positivo das ações planejadas da segurança pública, do turismo, da cultura, da saúde. Mas aqui é, também, um exemplo de resistência, um sinônimo de liberdade, de inclusão social, de participação. É o Carnaval para todos, é o Carnaval da democracia. É um exemplo de paz”, completa Geraldo Júnior.

O Olodum foi um dos blocos contemplados pelo programa Ouro Negro em 2024, que teve o maior investimento da história no estado, chegando a cerca R$ 15 milhões. O valor destinado às manifestações culturais da diáspora na Bahia também foi estendido às participações das entidades e agremiações de matriz africana nas festas populares da capital e do interior do estado.

O Estado também está no Carnaval com ações nas áreas da saúde, segurança, proteção e defesa das mulheres e dos direitos humanos, combate ao racismo e sustentabilidade.

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