Na Câmara Municipal de Salvador um dos temas debatidos, foi a interrupção do transporte coletivo público em Valéria por conta das ações policiais

Foto: : Valdemiro Lopes/

As dificuldades enfrentadas pelos moradores do bairro de Valéria, em virtude de uma operação policial contra o crime organizado, foram ressaltadas por Arlei Adriano, representante da Casa do Povo de Valéria. “Estamos andando sete quilômetros para utilizar o transporte público”, afirmou Arlei, destacando as consequências da ação policial contra traficantes no bairro. Ele apelou pelo retorno à normalidade e frisou que 32 mil pessoas estão sendo afetadas.

De acordo com o presidente Carlos Muniz, o transporte público em Valéria poderá voltar à normalidade caso o prefeito Bruno Reis decida em reunião e a segurança no bairro seja restabelecida.

A Tribuna Popular foi comentada pelos vereadores Augusto Vasconcelos (PCdoB), Marta Rodrigues (PT), Sílvio Humberto (PSB), Isnard Araújo (PL), Laina Crisóstomo (PSOL), Tiago Ferreira (PT), Arnando Lessa (PT), Ricardo Almeida (PSC), Claudio Tinoco (União) e Kiki Bispo (União).

Vasconcelos e Marta consideraram o projeto de construção das torres “um absurdo” e defenderam a revisão do PDDU para evitar impactos ambientais na orla marítima de Salvador. Laina e Sílvio seguiram a mesma linha de raciocínio.

Por outro lado, Tinoco e Kiki ressaltaram que a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) “cumprirá a lei”. Eles enfatizaram que o PDDU vigente foi aprovado pela Casa após amplo debate.

A vereadora licenciada Maria Marighella (PT), que temporariamente deixou sua cadeira na Câmara para assumir a presidência da Fundação Nacional de Artes (Funarte), acompanhou a sessão à mesa de trabalho, a convite do presidente Muniz.

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