Foto Pietro Carpi/ECV
Durante a coletiva pós-jogo nesta quinta-feira (23) à noite, quando Vitória deixou escapar a vitória diante do Náutico (PE) e foi derrotado por 3 a 2 de virada, o técnico Léo Condé lamentou os gols sofridos mais uma vez em lances originados de bola parada.
“Agora é continuar trabalhando, melhorando o aspecto ofensivo e corrigir na bola parada. Algo assustador a quantidade de gols sofrida pela equipe”, frisou.
Léo avaliou como positiva a atuação da equipe no primeiro tempo, quando o Vitória foi para o intervalo vencendo por 2 a 1.
“A gente fez um bom primeiro tempo com o que trabalhou ao longo da semana, alternância de corredor, volantes dando sustentação para liberar os laterais. A gente conseguiu executar bem isso, fizemos dois gols. Se a gente usasse mais espaço poderia ter feito até mais. Infelizmente, sofremos o gol de escanteio, algo recorrente que treinamos e ajustamos. Voltamos a sofrer o gol de bola parada, desestabilizou e criou um desequilíbrio emocional. Mas fomos tentar o empate, criamos situações, goleiro fez uns dois milagres ali”, analisou.
O treinador rubro-negro, que fez seu quarto jogo no comando da equipe, reconhece que o momento é difícil. A derrota para os pernambucanos reduziu consideravelmente as chances de o Vitória ficar entre os quatro melhores e avançar de fase na Copa do Nordeste.
“Tenho convicção que podemos desenvolver um bom trabalho no Vitória. O momento é difícil, a gente entende perfeitamente a insatisfação do torcedor. É pertinente. Mas cabe a mim, tenho histórico, uma carreira, onde na maioria das vezes consegui alcançar bons resultados. Vejo dentro do próprio elenco boas peças e acho que se a gente continuar trabalhando, a gente consegue extrair e melhorar quando tiver tempo”, disse.
Léo Condé, diante da insistência das perguntas sobre mudanças na zaga e da cobrança de oportunidade para Marco Antônio, titular em 2022, prometeu que o defensor terá sua vez na equipe.
“Marco Antônio vai ter a sua oportunidade. Com ele, fiquei sabendo que o time sofreu sete gols em dois jogos. Mas sei que tem qualidade e vou vendo o jogo dele. Não podemos transferir a responsabilidade dos gols de bola parada só para os zagueiros. A gente defende com sete, não são só os zagueiros, é uma conjuntura de situações. Estou aqui para colocar o que estiver melhor no grupo, no melhor momento, vai jogar”.
FOTOS: Pietro Carpi/ECV