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A portas fechadas, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou na noite desta segunda-feira (26) sobre a cerimônia de posse do próximo dia 1º de janeiro com o futuro ministro da Justiça, Flávio Dino.
O encontro, para tratar especificamente sobre o esquema de segurança que está sendo montado para o evento, aconteceu dois dias após a ameaça a bomba nas proximidades do Aeroporto Internacional de Brasília.
Por questões de segurança, o conteúdo da reunião está sendo tratado com certo sigilo pela equipe de transição.
A equipe de Lula estuda formas de reforçar a vigilância e conseguir garantir a normalidade da cerimônia.
No último sábado (24), o gerente de postos de combustíveis George Washington de Oliveira Sousa, 54 anos, foi preso em flagrante e autuado por terrorismo por montar um artefato explosivo em um caminhão de combustível perto do aeroporto.
O episódio acendeu o sinal de alerta na capital federal e os esquemas de segurança montados para a posse estão sendo revistos por instituições e empresas envolvidas.
A concessionária que administra o aeroporto Internacional de Brasília informou que planeja reforçar ainda mais a vigilância no terminal. O aumento na segurança devido à cerimônia já estava programado, mas depois do ocorrido, a administração do local prevê aumentar o efetivo que estava destacado para intensificar a vigilância.
O Senado Federal também adotou novas medidas para reforçar a segurança dos eventos da posse do presidente da República eleito. A Casa proibiu, nesta segunda-feira, a entrada de visitantes e endureceu as regras de acesso nesta semana, após ameaças crescentes de atos de violência no Distrito Federal.