Relator do orçamento diz que proposta alternativa à PEC fura-teto pode avançar com ajustes

“Precisamos ter essa articulação para que o presidente do Senado, o presidente da CCJ, os líderes partidários, cheguem a um denominador comum de um texto de consenso para que a gente coloque para tramitar. Ora, se nós já temos um texto que está apresentado no Congresso Nacional, se o senador Tasso Jereissati concordar com uma expansão desse teto, eu acho que já estaria facilitando esse trabalho todo que nós vamos ter”, pontua Marcelo Castro.

Entre os gastos a mais necessários, segundo Castro, estão R$ 10 bilhões apenas para recompor o orçamento do Ministério da Saúde, e mais R$ 10 bilhões ao ano para novos investimentos no programa Minha Casa Minha Vida. De acordo com ele, o teto de gastos elevado não precisará ser substituído por outra âncora fiscal se ajustes forem feitos na proposta de Jereissati, como se discute em outras propostas e mesmo internamente pela equipe de transição.

Também no sábado (26), o vice-presidente eleito e coordenador da transição, Geraldo Alckmin (PSB-SP), reafirmou que a economia do país será conduzida com responsabilidade, e que haverá novas reformas e um ajuste fiscal ao longo dos quatro anos de governo.

“Não tem uma bala de prata, [é] um conjunto de reformas e até micro-reformas, pequenas reformas, que no seu conjunto vão fazer a diferença. Nada como um dia depois do outro, há muita ansiedade e eu não tenho dúvida de que as coisas terão um rumo muito positivo pro nosso país”, disse.

 

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