O senador Jaques Wagner (PT) foi entrevistado na Metropole nesta quarta-feira (26) e comentou a reta final da corrida eleitoral de 2022, que será decidida no próximo domingo (30). Sobre o pleito, Wagner foi categórico. “Estamos entre a civilização e a barbárie”, disse.
Para o senador, a eleição coloca o Brasil no centro das atenções de todo o mundo por conta do resultado que sairá das urnas neste segundo turno. “É uma encruzilhada. O Brasil precisa escolher entre sustentar a democracia e as instituições ou continuar numa marcha batida perigosa para o precipício do autoritarismo, que é o que promete esse senhor que esta sentado na cadeira de presidente desde 2019”, apontou.
Wagner comentou, ainda, o episódio da prisão de Roberto Jefferson, que seria simbolo do movimento a favor do presidente Bolsonaro. “O episódio com Roberto Jefferson foi um exemplo típico do bolsonarismo. A casa entupida de arma, granada que não é pra estar na mão de civil, fuzil exclusivo de forças. A casa de Roberto Jefferson é um arsenal, não de um colecionador, mas de um ensandecido que quer plantar a desordem no país”, apontou ao destacar qual era o objetivo do ex-deputado. “Ele não atingiu o objetivo dele pela inteligência da polícia. Se a policia atira de volta e mata ele era o defunto que Bolsonaro queria para tocar fogo nas urnas”, disse.
Para o político, a eleição não é mais uma questão partidária. “Não se trata mais de torcida pelo meu. Estou torcendo pela democracia, pelas instituições e pela liberdade de cada um ter a sua opinião, seu partido político e poder andar livremente. É a eleição mais importante do Brasil”, finalizou.