A ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, ordenou, na noite do domingo (16), a retirada de um vídeo publicado no perfil do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) no Twitter em que o parlamentar liga o candidato do PT à presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a supostos crimes de corrupção e apoio ao crime organizado.
Cármen Lúcia atendeu ao pedido da campanha de Lula, que se defendeu afirmando que as informações no vídeo são mentirosas. A ministra também proibiu Flávio de veicular novamente esse tipo de conteúdo, associando o candidato a informações inverídicas.
O vídeo publicado pelo parlamentar dizque Lula recebeu R$ 300 milhões em desvios investigados pela Lava Jato e que ele financiou ditaduras na Venezuela e em Cuba, além de se referir ao presidenciável como “apoiado pelo narcotráfico”.
Na decisão, Cármen Lúcia afirmou que nada do que é dito no vídeo possui “suporte em dados verídicos”, tratando-se de “veiculação de mensagem mentirosa, ofensiva à honra e à imagem de candidato à presidência da República”.
A ministra estipulou multa de R$ 2 mil por dia em caso de descumprimento da decisão e determinou a notificação do senador para que ele apresente defesa, caso julgue necessário.