O deputado federal Pastor Sargento Isidório (Avante) minimizou a queda expressiva na votação de 2022. Reeleito, o líder evangélico teve um desempenho muito aquém do registrado em 2018, quando foi o mais votado. Dos 323.264 votos, ele ficou agora com apenas 77.164 votos.
“Primeiro agradeço a Deus, ao povo da Bahia. Mais uma vez, foi a mão de Deus e o dedo do povo,que me manteve como deputado. Então, tudo que eu sou, eu devo a Deus, ao povo, aos bons profissionais da imprensa, tá certo? ‘Ah, mas caiu a votação, pastor’. Não interessa com quantos votos você vai, interessa é que Deus colocou você pra dentro e que o povo colocou você para dentro. O que interessa é a qualidade do trabalho que você faz”, declarou ao BNews.
“Política tem altos e baixos. O meu eleitor, a maioria dos meus eleitores são cristãos – sejam evangélicos, católicos e outros conservadores, que eu sempre lutei contra aborto, contra o casamento de homem com homem, mulher com mulher… a prática… Mas tenho amigos gays, lésbicas, sempre lutei contra a liberação de drogas. Mas quando se trata de eleição, não é de padre, pastor e nem de pai de santo. Eleição para administrador. Então, eu não poderia aceitar que um governo, um presidente como Lula, que foi quem liberou, no primeiro ano de governo, a liberdade de culto e adoração a Deus, nessa nação”, declarou.
Ele também defendeu o ex-presidente Lula (PT): “A Marcha Pra Jesus era clandestina. Eu estava lá quando ele oficializou, garantindo recursos, inclusive liberação de recursos para essa marcha em todo o país. o dia do evangélico… eu não posso chegar lá, aceitar que um grupo de mentirosos da fé, porque não quer pagar imposto das suas mansões. Não pense que são os cristãos de baixo que é o presbítero, o diácono, aquele pastor, aquela pastora humilde, que não tem e que ainda vive no meio do povo pobre, que tá preocupado em pagar imposto, não, tá entendendo? São os empresários da fé, os donos de fazenda de gado, de jatinho, de empresa de comunicação, que os seus funcionários não podem nem dizer a verdade do que ouviu, que eles editam. São esses poderosos da fé que tá inventando essa ruma de mentira”.