Na análise do senador Jaques Wagner (PT), o momento mais difícil da campanha petista ao governo do estado da Bahia já passou. Para ele, que é um dos nomes da cúpula da campanha de Jerônimo Rodrigues, as dificuldades aconteceram até o dia 30 de julho, quando aconteceu a convenção que apresentou o ex-secretário da Educação como candidato.
“A parte mais difícil da campanha foi até a convenção. Muita gente achava que deveria ser eu [o candidato], falaram que a gente estava entregando para o outro lado. Não tem nada disso. Vamos ganhar porque os dois elementos fundamentais dessa eleição estão do nosso lado”, afirmou Wagner, citando o ex-presidente e o governador Rui Costa como fatores influenciadores.
Durante a entrevista, que aconteceu no Jornal da Bahia no Ar, da Rádio Metropole, o petista falou ainda sobre a força de ACM Neto em Salvador. Wagner reconheceu que o candidato do União Brasil “tem peso” na capital.
“O erro dele foi achar que a gente não tinha bala na agulha. Ele achava que ia ser passeio. Não vai ser, vai ser uma eleição disputada. Tenho certeza que, assim como eu, ele tem pesquisa e já sabe que o jogo está apertando pra ele”, declarou Wagner.
Perguntado se ele acha que essa eleição pode terminar no primeiro turno, Wagner afirmou que sim. Para ele, isso deve acontecer, com a vitória de Jerônimo, se o cenário continuar polarizado entre “um candidato que representa o presidente Bolsonaro, outro que não está de nenhum dos dois lados e o outro que é do time do ex-presidente Lula”.