FOTOS: Pietro Carpi/ECV/
A equipe rubro-negra se reapresentou na manhã desta segunda-feira (12) e realizou a primeira das seis sessões de treinos antes de enfrentar o Figueirense, no domingo, às 16 horas, no Barradão, pela 5ª rodada do quadrangular decisivo do Campeonato Brasileiro da Série C. São esperados 30 mil pessoas no estádio.
O Vitória conquistou um ponto importante no empate sem gols com o ABC, em Natal, em jogo realizado sábado, e com o triunfo do Paysandu diante do Figueirense, o Rubro-Negro está mais vivo do que nunca na briga pelo acesso à Série B em 2023.
Com 8 pontos ganhos, o ABC segue na liderança do Grupo C. O Figueirense vem em segundo com 6 e o Vitória é o terceiro com cinco. Paysandu ganhou seus três primeiros pontos.
Os trabalhos desta segunda foram abertos à imprensa e iniciados em campo com o aquecimento com exercícios de mobilidade e velocidade comandados pelo preparador físico Rodrigo Santana.
Depois, o técnico João Burse realizou quatro tipos de trabalhos. Primeiro, troca de passes orientados. Na sequência, posse de bola com transição em espaço reduzido, tático usando somente metade do campo, e finalizou com joguinho com duas equipes de oito e mais um jogador funcionando como coringa.
Os titulares na partida disputada no Frasqueirão cumpriram o protocolo pós-jogo coordenado pelo fisiologista Rafael Daltro. Fizeram exercícios na academia, crioterapia, aplicação com a bota de compressão pneumática e banheira.
Os goleiros, inclusive Dalton, que voltou a se destacar no empate sem gols em Natal, também participaram de treinos específicos com o preparador Itamar Ferreira. Convocado para a entrevista pós-jogo, nesta segunda-feira, o goleiro rechaçou um possível clima de “revanche” para a partida de domingo.
“Acho que essa palavra não cabe. Não tem porque a gente criar um clima que é desnecessário. É um jogo decisivo, a gente sentiu a derrota lá, foi amarga, foi dura, foi sentida no vestiário pós-jogo, mas a gente assimilou bem, trabalhou a semana e conseguiu dar a volta por cima. Fomos fortes porque não é fácil perder um jogo da maneira como perdemos, mas conseguimos encontrar forças como um grupo que se dedica, quer buscar a vitória e pensa no acesso. Faz parte do processo, o processo é doloroso, não foi fácil e não vai ser fácil esse jogo também. Então a gente tem que se preparar muito bem essa semana. O Figueirense é uma equipe que tem virtudes, mas tem deficiências também e que a gente consiga explorar da melhor maneira possível”, afirmou.
Nesta terça-feira, mais uma vez pela manhã, os jogadores treinam no CTMPT.