‘É um grande absurdo’, diz Roma sobre ministro do STF suspender piso da enfermagem

Nesta segunda-feira (12), o candidato a governador da Bahia, João Roma (PL), voltou a criticar, a decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu os efeitos da lei aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), estabelecendo o piso salarial de R$ R$ 4.750 para profissionais de enfermagem.

“É um grande absurdo. Uma lei que foi votada por deputados e senadores, sancionada pelo presidente da República e aí vem um só ministro, um só juiz para querer tirar esse direito dos profissionais de saúde. Isso é um problema seríssimo”, disse Roma. O ex-ministro da Cidadania salientou que é sensível à causa dos enfermeiros e técnicos até por ter como vice uma enfermeira que exerceu essa missão por mais de 30 anos em Feira de Santana.

“Doutora Leonídia conhece de perto a realidade dos profissionais da enfermagem, pois desempenhou essa missão com louvor por três décadas em Feira de Santana. É uma mulher que conhece de perto o heroísmo dessa classe que luta contra tudo e todos para prestar um serviço de qualidade aos pacientes confiados a eles”, disse Roma, referindo-se à doutora Leonídia Umbelina, que é enfermeira e médica recém-formada.

Roma criticou a posição do governador Rui Costa (PT), que se manifestou favoravelmente à decisão do STF que suspende os efeitos da lei sancionada até que a União e Congresso indiquem uma fonte de custeio. “Nunca os estados e municípios tiveram tantos recursos para a saúde. O problema maior é que temos um governador que enxerga os servidores como inimigos; por isso que é favorável a essa decisão absurda que atrasa o acesso a um direito dos enfermeiros e técnicos de enfermagem”, disse o candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

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