O ex-ministro da Cidadania e candidato ao Governo da Bahia, João Roma (PL), criticou o ex-aliado e adversário na corrida pelo Palácio de Ondina, ACM Neto (União Brasil), durante uma entrevista à Rádio Esperança, de Ruy Barbosa, na manhã desta quarta-feira (24).
Questionado sobre o que pensa do fato de ACM Neto não declarar apoio a algum candidato à presidência da República, Roma disse que o o ex-prefeito de Salvador “virou refém do politicamente correto e não consegue emitir uma opinião sem buscar saber o que as pessoas querem ouvir”.
Ainda durante a entrevista, o ex-ministro afirmou que confia em um segundo turno na Bahia, ocasionado por uma polarização nacional entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Lula (PT). Roma destacou que acredita em seu potencial de verticalização.
O deputado reforçou que um processo semelhante ocorreu, por exemplo, na eleição de 2006. “Paulo Souto tinha quase 400 prefeitos o apoiando e deu Jaques Wagner no primeiro turno”, lembrando que o senador era apoiado pelo então presidente Lula, que disputava a reeleição naquele ano.
O ex-ministro da Cidadania apontou, ainda, que vê um crescimento grande de Bolsonaro na Bahia. “Os baianos estão percebendo quem está trazendo obras e benefícios para os mais necessitados na Bahia”, destacou Roma, que pontuou que 2,5 milhões de cidadãos baianos recebem o mínimo de R$ 600 do Auxílio Brasil.